29/10/2010

Erro na proposta de reajuste da Fundação Municipal de Educação

Prefeitura se enganou quando enviou aumento de 5% somente para os professores. Na Câmara Municipal de Niterói, vereadores perceberam que outros profissionais foram esquecidos


A Prefeitura de Niterói cometeu um erro ao enviar o aumento dos professores à Câmara Municipal. Ao contrário do que foi anunciado pelo prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT) no último de 13, o Executivo encaminhou a proposta de reajuste de 5% somente para os profissionais do grupo do magistério, deixando de fora merendeiros, porteiros e outros profissionais administrativos. O erro detectado pode atrasar a votação da matéria. 


Apesar de detectado o problema, os vereadores decidiram aprovar a matéria em primeira discussão sem prejuízo às emendas. O que abre um precedente regimental da incorporação das outras categorias através de emendas, desde que autorizado pelo Executivo.  

“Tentei entrar em contato com o presidente da Fundação Municipal de Educação, mas não tive retorno. A mensagem está errada e terá que ser refeita. Do jeito que está é inconstitucional”, afirmou o líder de Governo Carlos Macedo (PRP).

Segundo anunciado pelo prefeito, o reajuste de 5% é estendido a todos os professores e servidores da Educação, incluindo aposentados e pensionistas.

O Presidente da Comissão de Educação da Câmara, vereador Waldeck Carneiro (PT), votou a favor do projeto de lei, mas ressaltou que a mensagem deve receber emendas para que fique claro que o reajuste será extensivo a todos os funcionários da educação do município. 

“São quatro os níveis profissionais do magistério e a mensagem como está pode parecer que só uma classe será contemplada com o reajuste”, reclamou ele.

De acordo com a mensagem o reajuste será retroativo ao mês de outubro e segundo o prefeito o projeto refletiu a um profundo estudo do impacto financeiro que a medida irá gerar para as finanças do município. 

“É importante esclarecer que as despesas adicionais previstas para o ano de 2010 sejam elevadas, não me retiram a prioridade e o compromisso com a área educacional”, destacou o prefeito na mensagem. 

A mensagem tramita na casa em regime de urgência e, depois de corrigida, deverá ser enviada para sanção do prefeito já na próxima semana.

Através da assessoria, a Prefeitura admitiu o erro e disse que, hoje, será encaminhada uma nova correção.

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27/10/2010

Diretora de escola é apedrejada por aluno

Florianópolis - As aulas na Escola Básica Celso Ramos, em Florianópolis, Santa Catarina, estão suspensas desde a tarde desta terça-feira em protesto a casos recorrentes de violência que vêm ocorrendo na instituição. Na sexta-feira, uma diretora foi agredida a pedradas por um aluno. Uma manifestação de pais e funcionários da escola decidiu pela paralisação até que sejam tomada uma solução para o caso.

De acordo com testemunhas, a diretora estaria tentando controlar uma discussão entre alunos quando levou um tapa no dado por um adolescente de 15 anos. Em seguida, ela foi atingida por uma pedrada. O episódio revoltou professores e alunos, que colaram cartazes pela escola. Entre as mensagens, uma chamava mais a atenção: “Estamos em pânico... Socorro”.

Funcionários da escola preferiram não comentar o caso. A diretora foi afastada por 10 dias de suas funções para cuidados médicos.

Na quinta-feira, uma reunião com a comunidade local está agendada para discutir o problema. A diretora pediu afastamento do cargo e o aluno responsável pela agressão foi encaminhado ao Conselho Tutelar da cidade.

 FONTE: O DIA 


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26/10/2010

Convite do Seminário em Defesa da Educação

CONVITE
A educação pública vai mal. Esse “consenso” se transformou na justificativa para que os mais diversos governos implantassem nos últimos anos políticas públicas privatistas, procurando subordinar a educação à lógica do mercado. Movimentos como o Todos pela educação dirigidos e financiados pelo grande capital transformaram-se nos principais interlocutores governamentais e ditaram os parâmetros das políticas mais recentes. Dentre elas, o IDEB (Índice de Desenvolvi­mento da Educação Básica), hoje utilizado como medida da qualidade da educação brasileira, utilizado para destacar experiências bem sucedidas, mas principalmente para criticar e punir aqueles que não se adequam à padronização estabelecida ou não alcançam os resultados pré­definidos sem qualquer diálogo ou reflexão. 

No estado do Rio de Janeiro, as presenças de Wilson Risolia e de Claudia Costin como secretários estadual e municipal são a prova de que estamos em meio a uma verdadeira campanha pela subordinação da educação à lógica do mercado. Economista de formação, Risolia não tem qualquer relação com a educação e assumiu a secretaria afirmando entender a educação como negócio. Costin é um quadro importante da Fundação Victor Civita e atuou como uma das principais artífices do projeto de privatização do governo FHC. Mas, eles são apenas os exemplos mais evidentes de políticas que se espalham pelos diversos municípios do nosso estado e que também estão presentes nas políticas estabelecidas para as universidades e escolas técnicas estaduais e federais. 

Diante deste quadro, consideramos imprescindível reconstruir coletivamente um projeto polí­tico para a educação pública de qualidade que atualize as nossas bandeiras de luta e apresente para o conjunto da sociedade a idéia de que uma outra educação é possível. Muitas entidades e intelectuais produzem reflexões e propostas que nos ajudam a pensar que este passo é importante na atual conjuntura. Ao longo últimos 30 anos tivemos experiências que precisam ser resgatadas e atualizadas num processo que acumule forças para as lutas que se apresentam ou para aquelas que certamente virão nos próximos anos. Enfrentá-las coletivamente é o único caminho possível e, para isso, precisamos refletir e produzir propostas e concepções que orientem nossas lutas. 

Por isso, o Sepe convida a V. Sa (ou a entidade) para construir conosco esse projeto e firmar compromissos com uma pauta de lutas unificada em torno da idéia Escola não é fábrica, aluno não é mercadoria, Educação não é negócio! Nossa proposta inclui o lançamento do Fórum em Defesa da Educação Pública no Rio de Janeiro no dia 5 de novembro às 18:00 no ISERJ (Rua Mariz e Barros, 273 - Tijuca).


 Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro
Rua Evaristo da Veiga, 7
o/8o andares - Centro/Rio de Janeiro
Tel. 2195-0450 - www.seperj.org.br

O Globo publica artigo do Sepe contra a meritocracia

O jornal O Globo de hoje publicou um artigo do diretor de Imprensa do Sepe, Tarcísio Motta de Carvalho, em que ele defende a educação pública. O artigo foi publicado na página 6 e trava um debate com o jornal, que defende, em artigo publicado na mesma página, a política de bonificações e a meriticracia. Abaixo, o artigo do Sepe:

Em 2006, o então candidato Sergio Cabral enviou para a casa de milhares de professores uma carta com seus “compromissos com a educação”. Além das promessas sobre valorização salarial, plano de carreira e concurso para funcionários, constava que “a Secretaria de Educação terá como titular pessoa com histórico na área de educação e vínculos com o magistério” Tal proposta não estava ali por acaso: os profissionais da educação sabem que é fundamental ter vivido as alegrias e as dores da sala de aula da escola pública para entender e propor políticas que transformem a educação estadual.

Reeleito, o governador “esqueceu” mais esse compromisso: nomeou um secretário de educação que não tem qualquer vínculo com a escola pública, um economista com passagem pela Caixa Econômica Federal e pelo Rio Previdência. Wilson Risolia assumiu anunciando que vai estabelecer um sistema de bonificações semelhante ao implantado na Polícia Militar. Mais uma vez, a opção política do governo estadual é apostar em um modelo de gestão descolado da realidade educacional de alunos e professores. Uma gestão empresarial e mercadológica, voltada para uma concepção produtivista da educação que parece ter definitivamente virado moda.

Estabelecer metas de desempenho para a educação não é exatamente uma novidade. O programa Nova Escola dos governos Garotinho/Rosinha já utilizava a idéia de vincular o salário de professores e funcionários aos resultados de determinados indicadores e de uma prova feita pelos alunos. Mostrou-se um tremendo fracasso educacional. Até a ex-secretária adjunta de Educação do governo Clinton, Diane Ravitch, autora do livro The Death and Life of the Great American School System, lançado nos EUA, reconhece que o sistema de premiação implementado naquele país não resultou em qualquer melhoria educacional, já que os alunos eram apenas treinados a responder os testes realizados.

O grande problema das políticas educacionais baseadas na meritocracia está na falsa concepção de que depende apenas do esforço do professor o resultado do processo de ensino aprendizagem. É o que acontece com o IDEB, criado pelo governo federal: a partir de um índice padronizado, institui-se um ranking que estimula a competição como se fosse possível utilizar os mesmos critérios para avaliar estruturas e condições de trabalho completamente diferentes e culpar os professores pelos resultados obtidos.

Ao invés de anunciar mais um programa baseado em bonificações, o novo secretário deveria, por exemplo, resolver o problema da redução da grade curricular: para esconder a falta de professores, o governo estadual diminuiu a quantidade de aulas e assim, enquanto os alunos do Colégio Pedro II tem até 36 tempos semanais, a rede estadual mantém uma grade com 30 tempos para o Ensino Médio e 25 tempos para o Fundamental. Esse limite não será superado por qualquer política baseada em índices, prêmios e punições.

Como afirmava Paulo Freire, “transformar a experiência educativa em puro treinamento é mesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador”.

Assina o artigo o professor Tarcísio Motta de Carvalho, diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe/RJ).

FONTE: SEPE/RJ

25/10/2010

Estado convoca mais de 300 professores para atuarem em diversas disciplinas

Rio - A Secretaria de Estado de Educação publicou no Diário Oficial da última sexta-feira a convocação de 347 professores para atuarem na rede estadual, aprovados no concurso de 2009, para as seguintes disciplinas: Ciências Agronômicas, Artes, Ciências Físicas e Biológicas, História, Inglês, Espanhol, Matemática, Sociologia, Geografia, Filosofia e Biologia.

Esses profissionais deverão se apresentar na próxima quarta-feira, dia 27/10, às 10h, na respectiva Coordenadoria para a qual prestaram concurso, levando os seguintes documentos: telegrama de convocação; Documento de Identidade; CPF; PIS / PASEP; Título de Eleitor; CTPS; Certificado de Reservista; Histórico Escolar; Diploma de Conclusão; Carteira do CREF aos candidatos à vaga de Educação Física.


Os candidatos considerados habilitados pela Equipe de Acompanhamento e Avaliação da Coordenadoria Regional serão encaminhados à Superintendência de Perícia Médica e Saúde Ocupacional - SPMSO/ SESDEC, para exame médico admissional, onde deverão apresentar os seguintes exames: hemograma completo, VHS; glicose; uréia; creatinina; urina EAS; laudo de Otorrino com avaliação das cordas vocais e videolaringoscopia; laudo de acuidade visual com fundoscopia e tonometria; e eletrocardiograma com laudo do cardiologista - 40 anos (inclusive), em diante.

Aqueles que não atenderem à chamada no prazo de dez dias serão considerados faltosos, sob pena de perda da vaga.


FONTE: O DIA

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Número de escolas quilombolas cresce no Brasil

Instituições de ensino que atendem remanescentes de quilombos no País eram 364 em 2004 e passaram a 1696 em 2009
 “Era uma neta de escravos que derrubava até cinco homens com uma rasteira só”. Assim um aluno da 6ª série descreveu Maria Antonia Chules Princesa, a mulher que deu nome à escola onde estuda. Para ele e os colegas, todos de comunidades remanescentes de quilombos no Vale do Ribeira, em São Paulo, a imagem corresponde a de uma verdadeira heroína. A exaltação do negro guerreiro é uma das características de um tipo de estabelecimento de ensino que só apareceu em 2004 e cresce rápido pelo Brasil: as escolas quilombolas.
  
O que é quilombo e quilombola?
 Foto: Guilherme Lara Campos/ Fotoarena
Quase todos os alunos são negros descendentes de escravos refugiados em quilombos
À primeira vista, são instituições comuns, com a mesma estrutura física e disciplinas das outras escolas públicas, mas a cultura em que estão inseridas as difere em público e rotina. Quilombola significa grupo formado por descendentes de escravos foragidos em quilombos. Embora o tema remeta ao passado, em termos de educação é bastante novo. O primeiro Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC) a citar as instituições foi o de 2004, quando haviam 364 delas em todo o País. Agora, já são 1.696.

A demora segue o bonde da história. O direito à terra, que ocupam há séculos, foi garantido a essas famílias apenas pela Constituição de 1988. Ainda assim, mais da metade das 1.453 comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares, ligada ao governo federal, ainda não conseguiu os títulos de propriedade que devem ser dados pelos Estados. Só nas áreas regularizadas, as escolas existentes se tornaram quilombolas e os líderes comunitários puderam exigir a construção de novas unidades, que oferecessem mais do que a precária alfabetização a que estavam acostumados até então.

“Em muitos lugares havia uma casinha onde algum representante de igreja, entidade filantrópica ou deles mesmos davam aulas, e boa parte das crianças saíam da comunidade para ir à escola mais próxima, mas os analfabetos eram maioria”, diz a responsável por Educação Quilombola do MEC, Maria Auxiliadora Lopes.

Socialismo negro

Inaugurada em 2005, a Maria Antonia Chules Princesa, no Vale do Ribeira, é uma instituição estadual, que fica no Quilombo André Lopes, na cidade de Eldorado (SP). Como é a única da região que oferece até o ensino médio, atende às quilombolas vizinhas de Ivaporunduva, Pedro Cubas, São Pedro e Pilões, todas no mesmo município. Pintada com o tradicional verde claro que caracteriza a maioria das escolas do interior, a instituição foi cercada por um muro alto e sem reboque. A diretora, Ligia dos Santos, diz que os quilombolas queriam se proteger do assédio de ONGs e da imprensa. “Eles não deixam fotografar o rosto das crianças e desconfiam de tudo”, conta. Branca, ela foi aprovada para o cargo por concurso, mas teve dificuldade em ser aceita.

“Tudo aqui eles votam. É um socialismo”, diz, explicando que a escola mantém um conselho formado por representantes de todas as quilombolas. Para a escolha da equipe de merenda e limpeza, por exemplo, foi feita uma reunião em que foram definidas as características necessárias. Depois, cada conselheiro promoveu um debate em sua comunidade e voltou com três nomes. Por último, foi feito um sorteio. “Aí, todos aceitaram”, lembra aliviada.


Da mesma maneira, os quilombolas escolheram para administrar a unidade Roseli Dias da Silva, uma professora negra e criada no bairro. Ela foi a responsável pela escola nos dois primeiros anos, até que houve um concurso para a direção e ela não estava entre os aprovados. “Cheguei a ficar um mês fora,  mas eles fizeram tanto protesto que conseguiram minha nomeação de volta”, diz a pedagoga que atualmente ocupa o cargo de vice-diretora.


Vocabulário próprio

Hoje, a educadora branca conquistou boa convivência com as famílias negras, mas as diferenças ainda são reforçadas no dia-a-dia. “Às vezes, um menino chega, fala algo rápido, eu não entendo e peço para repetir. Outro dia, um revidou: estou falando quilombola.” O dialeto impreciso parece caipira. Falam “nhá” como sinônimo de senhora e “a benção” é uma maneira de dizer oi, mas alguns termos não são fáceis de entender. “Nhônhô” é moleque, “minsói” significa fulano e “guaquejar” é um verbo usado quando alguém faz piadas da franqueza alheia.

Em situações como essa, Roseli se torna uma intérprete não apenas para Ligia, mas também para os 23 professores que vieram de fora, enquanto apenas três são das quilombolas. “Para quem não é daqui, eles podem parecer fechados demais, mas eu vejo como uma forma de se protegerem. Até pouco tempo atrás, quilombola não era nada, a maioria vivia aqui no quilombo sem nem saber o que significava, só sabia que não tinha direito. Agora que se fortaleceram, querem preservar ao máximo suas características”, opina.


A geografia do local ajuda a manter distância. O ponto de referência mais conhecido é a Caverna do Diabo, uma gruta no alto do morro. A maioria dos alunos, que vem de Ivaporunduva, precisa fazer uma travessia de barco para ir e voltar da escola e o centro da cidade fica a 35 quilômetros de distância, e só pode ser acessado por uma estrada que se torna intransitável em toda a estação de chuvas.


Brancos adaptados à cultura negra

Entre os 415 alunos, há raros, mas integrados brancos. Estão tão bem adaptados, que a direção nunca contou quantos eram. “Os que estão aqui são de famílias que chegaram antes da mudança na Constituição. Hoje, talvez encontrassem mais resistência para se instalar, já que agora os quilombolas têm a posse da terra”, explica Roseli.

Uma das meninas, que além da pele tem olhos claros, costuma ser uma das mais animadas na cantoria de congadas, músicas folclóricas com influência africana que costumam ser entoadas nas festas religiosas. “Eu adoro. Participo sempre”, comentou.


Por enquanto, a música e a comida típica, servida apenas em datas festivas, são os maiores diferenciais na rotina da escola Maria Antonia Chules Princesa, em comparação com as demais instituições públicas da região
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Currículo diferente deve vir aos poucos

As sonhadas mudanças no currículo para incorporar a cultura local ainda não ocorreram. Diferente das escolas indígenas, que costumam ter horários ou dias próprios para repassar seus costumes e saberes, a maioria das quilombolas segue o currículo comum. A exceção fica na comunidade Kalunga, em Goiás, que teve a história do povoado publicada em livro usado nas aulas. “O material que é feito para uma região não serve para outra, que tem manifestações culturais diferentes”, explica Maria Auxiliadora, do MEC, para quem isso deve mudar em poucos anos. “Quando os atuais alunos se formarem vão ter um olhar diferenciado e produzir material em que os demais se enxerguem.”

A coordenadora de História da diretoria de ensino do Vale do Ribeira, Aparecida Fátima Pereira, conversa com os colegas para que valorizarem nas aulas pontos importantes que, em geral, são pouco comentados no ensino clássico. “Por que Grécia e Roma é que são berço da humanidade se o homem foi descoberto na África? Acho que essa diferenciação tem que ser feita aqui e pode servir para todas as escolas no futuro”, comenta.


Das escolas quilombolas atuais, 56% se concentram no Maranhão, na Bahia, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Pará, mas com exceção de Acre, Amazonas e Rondônia, todos os Estados já possuem alguns desses estabelecimentos de ensino. 


FONTE: IG EDUCAÇÃO


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23/10/2010

Dia do Professor em época de eleição-Por Gabriel Perissé

O Dia do Professor deste ano coincidiu com a disputa em segundo turno pela Presidência da República. Sem esta circunstância em jogo, os candidatos Dilma e Serra não se sentiriam chamados a se manifestar, pelo menos em tenso clima de campanha, sobre a realidade e o futuro da educação. A duas semanas da decisiva votação, como pretendem nos convencer de que é possível uma educação de qualidade no Brasil? E como vão conquistar os professores brasileiros, uma das categorias mais (romanticamente) louvadas em sua data comemorativa e tão desvalorizada ao longo das últimas décadas, do ponto de vista profissional e salarial?

Entre as grandes contribuições de José Serra para as escolas de São Paulo aponta-se a ideia de que haja "duas professoras" nas salas da 1ª série do ensino fundamental. Não se esclarece, porém, o que em outros momentos Serra admite. Que se trata, não de uma segunda professora, mas de uma estudante universitária que recebe uma "espécie de bolsa" (cf. entrevista para o programa Roda Viva, em 21/06/2010). Uma "auxiliar" sem experiência, em situação tão ou mais precária do que a dos milhares de professores temporários na rede de ensino estadual de São Paulo (ver, neste Observatório, meu artigo "O temporário e o precário").

O programa do PSDB no dia 15 de outubro, veiculado no rádio, quis descolar Dilma da performance petista: "Não consegui lembrar nada que a Dilma tenha feito pela educação", disse um dos locutores. E a outra respondeu: "É que ela mesma realmente não tem mesmo nada pra mostrar."

Condições de trabalho

No mesmo dia 15, na TV, a propaganda de Dilma mencionou, com relação à educação, que a futura presidenta pretende construir muitas creches e escolas, além de criar mais escolas técnicas. No rádio, a mensagem de Dilma foi objetiva e sóbria: "Não basta celebrar o mestre, mas sim, valorizar de fato o seu trabalho, garantindo formação continuada e remuneração digna." E sobre isso insistiu, quase com as mesmas palavras, ao despedir-se no debate do dia 17 de outubro, pela Rede TV.

José Serra proclama ter "carinho pela educação", coisa que os docentes desmentem, em especial os que trabalham em São Paulo e experimentam há quase duas décadas o "carinho" do PSDB, incluindo os cassetetes dos policiais. Um crescente número de professores universitários, de instituições públicas e privadas, acaba de lançar um manifesto, cujo texto começa assim:





"Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país."

A Folha de S.Paulo, que apoia as medidas do governo do PSDB na área educacional, mostrou-se preocupada no principal editorial deste domingo (17/10), "Estresse na escola":

"A última sexta-feira, Dia do Professor, não foi data para muita comemoração. A educação no Brasil vai mal, já se aprendeu. Mas nem todos sabem, ou querem saber, que os docentes também participam dessa tragédia nacional como vítimas.

"[...] A deterioração dos relacionamentos em classe tem como sintoma mais visível o estresse dos professores – alguns deles submetidos a situações extremas, como ameaças de morte.

"Por mais que se imagine a ocorrência de abusos na concessão de licenças médicas por problemas emocionais, os números chamam a atenção. De janeiro a julho deste ano elas chegaram a 19.500 na rede estadual de São Paulo.

"[...] O governo estadual precisa fazer algo a respeito, mas o alcance de sua ação é limitado. Seria um bom começo melhorar as condições gerais de trabalho, aprofundando as políticas de reduzir a um mínimo as vagas de professor temporário e de valorizar a função, por meio de aumentos na remuneração básica ou de prêmios por desempenho e requalificações."
Mais empenho com trabalho de Haddad


Se depender do "carinho" do PSDB pela educação, esse estresse aumentará, com a volta de Geraldo Alckmin, agora sem a ajuda de quem foi outrora seu afilhado político, o ex-secretário da Educação Gabriel Chalita, que contrabalançava, com a visão de mundo "cançãonovista", a truculência típica da direta "católica".

Na hipótese de Serra vencer, o modelo paulista será transplantado para todo o país. O MEC voltará para as mãos de Paulo Renato Souza. O bônus (ver meu artigo "Mais ônus do que bônus", neste OI) e a auxiliar na sala de aula, medidas tacanhas e insuficientes, serão implantadas Brasil afora. Teremos na educação um triste passado pela frente!


Por seu lado, Dilma tem a seu favor as realizações do MEC, à frente do qual Fernando Haddad está entre os ministros que mais contribuíram para a boa avaliação da gestão Lula. A luta pelo piso salarial mínimo do professor, o ProUni e a criação e expansão das universidades federais são algumas das muitas iniciativas que a candidata do PT deveria divulgar com mais ênfase, reações positivas à queda de qualidade do ensino a que assistimos desde a década de 1980.


Dilma teria de apropriar-se com mais empenho do trabalho de Haddad. Sua assessoria considera essa questão menos relevante? Se eleita, terá de confiar em alguém à altura do que o atual titular da pasta realizou desde 2005. Esse trabalho de cinco anos ainda trará boas notícias até o final de 2010, como a oficialização do esperado Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente.

FONTE: AQUI


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18/10/2010

Educação-Niterói: 273 vagas no magistério

Com inscrições abertas até o próximo dia 29, a Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME) realiza também concurso visando ao preenchimento de 273 vagas no magistério. Há 152 oportunidades para professor I, que exige o nível médio/Normal, além de 86 para professor II e 35 para pedagogo, essas de nível superior. As áreas contempladas são Matemática, Português, Inglês, História e Geografia, entre outras.


A remuneração do professor I é de R$961,71, englobando salário-base de R$831,71 e auxílio-alimentação de R$130, para jornada de 24 horas semanais. Já o professor II, cargo que exige licenciatura plena específica, tem vencimentos de R$1.164,39, para jornada semanal de 16 horas. Os pedagogos, por sua vez, recebem R$1.454,42, para jornada de 20 horas por semana.


Os futuros servidores terão direito a vale-transporte, além de estabilidade, garantida pelo regime estatutário. A validade da seleção é de dois anos, podendo dobrar.


As inscrições podem se feitas no site da Fundação Euclides da Cunha (FEC), organizadora, e a taxa, no valor de R$46 para o nível médio e R$66 para o superior, pode ser paga em qualquer agência bancária.


A seleção ocorrerá por meio de 60 questões objetivas e uma discursiva, valendo 80 pontos no total, no dia 5 de dezembro. As disciplinas são Língua Portuguesa, Fundamentos da Educação, Conhecimentos Específicos e Legislação. Para ser aprovado, o candidato deverá obter 60% de rendimento, tanto no conjunto das questões de múltipla escolha, como na pergunta discursiva. Os locais e horários de aplicação serão conhecidos em 25 de novembro. Em seguida, haverá avaliação de títulos, para os aprovados na etapa anterior.

Inscrição online: AQUI

FONTE: FOLHA DIRIGIDA

Educação infantil: edital em outubro para 1.500 vagas

A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, informou em visita à FOLHA DIRIGIDA, na última segunda-feira, 27, que o edital do concurso para 1.500 vagas de professor de Educação Infantil será divulgado já em outubro. "Só depende da Secretaria de Administração", disse, ressaltando que a Coordenadoria de Gestão de Talentos, responsável pela organização, está elaborando o edital.


A função requer nível médio completo na modalidade Normal e proporciona
vencimentos iniciais de R$1.286,54, para uma carga horária de 22h30 semanais. As oportunidades foram criadas no início deste mês de setembro, pela Lei nº 5.217/ 2010.


A legislação, que criou a carreira de professor de Educação Infantil, prevê que existam 3.356 docentes na função. Segundo a secretária Claudia Costin, inicialmente serão preenchidas 1.500 vagas, mas outras poderão ser preenchidas ao longo da validade do concurso, que deverá ser de um ano, e, ainda, através de outras seleções realizadas.


Segundo o prefeito Eduardo Paes havia informado à FOLHA DIRIGIDA, a contratação de novos servidores faz parte da estratégia de ampliação da educação infantil. O objetivo é ter 30 mil alunos nessa faixa e ampliar os Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs). "É fundamental termos servidores para isso, por isso vamos fazer o concurso", destacou, no início deste mês.


Os candidatos passarão por provas objetivas e discursivas, além de uma avaliação de títulos. Segundo Costin, a validade do concurso deverá ser de um ano, prorrogável por igual período. As vagas serão distribuídas pelas dez Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). Como em concursos anteriores, no ato de inscrição será preciso escolher a área em que deseja atuar.

Educação-RJ vai preencher 3.900 vagas

A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) deve oferecer cerca de 3.900 vagas ainda este ano. Dessas, 2.300 serão preenchidas por meio de concurso público, cujo edital está previsto para ser divulgado até o fim deste mês. Serão 2 mil oportunidades para orientador e supervisor educacionais (igualmente divididas) e 300 para professor I - Ensino Religioso, ambos com exigência de nível superior.


As demais (1.600 vagas) serão preenchidas por profissionais temporários. Após a autorização, a secretaria tem até esta sexta-feira, 15, para publicar as regras da seleção, que deverá contar apenas com a etapa de avaliação de títulos. Para ambos os cargos, os vencimentos iniciais serão de R$732,69, para jornada de trabalho de 16 horas semanais.

Concurso 

Para concorrer será preciso comprovar graduação em Pedagogia. A Seeduc não informou se para professor I será exigido, ainda, comprovante de formação religiosa, conforme ocorreu na última seleção, realizada em 2003. Os habilitados serão contratados pelo regime estatutário, que garante estabilidade no serviço público. A Fundação Ceperj, organizadora, deverá receber as inscrições em postos e via internet.


A expectativa é que a seleção seja composta por provas objetiva e discursiva e uma avaliação de títulos. Esse será o primeiro concurso para as carreiras de orientador e supervisor educacionais. Já para professor de Ensino Religioso, a última seleção foi realizada em 2003, com oferta de 500 vagas, sendo 342 para o credo católico, 132 para o credo evangélico e 26 para professores dos demais credos reconhecidos.

Seleção temporária 


Segundo o decreto, publicado no último dia 5, o objetivo da seleção é suprir, emergencialmente, a carência de profissionais em disciplinas que não contam com professores concursados. Além disso, em virtude da necessidade, o contrato temporário poderá ser fracionado por hora/aula, até o limite de 11 horas semanais. Nesse caso,a remuneração mensal será calculada tendo por base o valor de R$15,26 para cada hora/aula contratada. A própria Secretaria de Educação deverá ser a responsável pela seleção. Na avaliação, deverão ser utilizados critérios como cursos de pós-graduação, especialização, doutorado e experiência pedagógica.

Fonte; Folha

2º SEMINÁRIO DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

2º SEMINÁRIO DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP




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Discurso cristalizado da Escola dificulta aprendizado

O “discurso pronto” utilizado por diretores e professores ao falarem sobre a relação escola-família e sua influência no aprendizado dos alunos dificulta uma reformulação necessária do modelo de escola no Brasil, que vive uma “crise de sentido”. A constatação é da pesquisadora Márcia Maria Brandão Santos, a partir de entrevistas com professores e diretores de duas escolas da rede pública municipal de uma cidade da região metropolitana de São Paulo.

Márcia Brandão, pedagoga, verificou um problema no discurso dos entrevistados, que diz respeito ao conceito de família utilizado ainda nas escolas, assim como ao conceito de “participação”. Segundo a autora, “A escola precisa rever esse discurso, rever essa idealização de família”. Essa idealização é problemática porque acaba funcionando como algo sobre o qual a escola deposita uma responsabilidade na família que deveria, na verdade, ser dela.

Os dados estão em sua dissertação de mestrado, Em busca de escolas eficazes: a experiência de duas escolas em um município de São Paulo e as relações escola-família, apresentada no mês de outubro na Faculdade de Educação (FE) da USP. A pesquisadora propõe que a escola repense seu discurso, e o reconstrua buscando um caminho para que as duas instituições, a família e a escola, dialoguem com o objetivo de criar intervenções funcionais nas práticas para o aprendizado.

Segundo a autora, “É mais fácil dizer que o aluno não aprende por causa da família que enfrenta problemas e deixa a vida dele agitada, do que procurar efetivamente caminhos que façam o aluno aprender apesar das circunstâncias que o cercam, seja quanto a família ou a situação financeira. Não basta aplicar estigmas”, afirma.

Entrevistas
 
Márcia Maria analisou como as escolas se organizavam, do ponto de vista administrativo e pedagógico. A pesquisadora identificou nos discursos dos entrevistados alguns importantes fatores que a literatura aponta como determinantes da eficácia escolar, como a capacidade de liderança profissional, relacionamento família-escola, entre outros. Foi examinado, também, o plano de gestão das instituições e o “discurso modelo” que servia à comunidade docente quando o assunto eram os problemas na trajetória do aprendizado pelo aluno.

Ao decorrer das entrevistas, Márcia percebeu três motivos fluentes sobre os quais os profissionais colocavam a culpa pela ‘não eficácia’ nas escolas: a situação sócio-econômica do aluno, o envolvimento do trabalho pedagógico do professor e, o que chamou mais atenção da pesquisadora, a não participação dos pais, ou seja, as dificuldades na relação escola-família.

O estudo apontou que, quando perguntados sobre a influência da família no desenvolvimento do aluno, a maioria dos professores já respondia que era realmente essencial. Porém, ao serem indagados sobre o porquê dessa importância, diziam prontamente que a família era indispensável, pois quando não era “estruturada”, a criança apresentava dificuldades na hora de aprender, ou isso acontecia porque os pais não incentivavam e não completavam o trabalho dos professores em casa.

A autora reafirma, ainda, a necessidade de recontextualizar os conceitos de escola no Brasil diante da “crise de sentido” na qual se encontra. “Na atualidade, quando a escola vive o que chamamos de ‘crise de sentido’, onde os conceitos não são mais os mesmos que antigamente, deve-se olhar a família em seu movimento, vulnerabilidade e fragilidade, bem como suas forças e recursos buscando reconhecê-la como instituição que requer ‘cuidado especial’ ao ser compreendida. É necessário dar voz aos pais, percebendo o quanto são heterogêneos”.

Eficácia escolar
 
A pesquisadora fundamentou sua dissertação na obra “Pesquisa em eficácia escolar: origens e trajetórias”, que apresenta uma incursão histórica de diferentes estudos estrangeiros que possibilitam a compreensão das origens, trajetórias, resultados e polêmicas presentes nas pesquisas realizadas sobre a eficácia escolar, organizada pelos pesquisadores N. Brooke e J.F Soares, em 2008.

Márcia Maria escolheu duas escolas da rede pública municipal de um município da região metropolitana de São Paulo para perceber quais dos critérios de eficácia listados por Brooke e Soares elas atendiam, e quais estavam mais presentes nos discursos dos profissionais dessas escolas. A escolha foi baseada no Índice Prova Brasil de 2005 e de 2007, que é uma espécie de avaliação externa, algo recentemente aplicado no País, que tem por objetivo avaliar alunos das 4ª e 8ª séries das escolas públicas urbanas mediante testes padronizados e questionários socioeconômicos.

O trabalho foi apresentado no mês de outubro na FE, sob a orientação da professora Belmira Oliveira Bueno, da FE.

FONTE: AQUI 


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Faetec: saíram editais para 1.149 vagas

Saíram, finalmente, os editais de dois concursos da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), que visam ao preenchimento inicial de 1.149 vagas, sendo 209 na área de apoio administrativo e 940 no magistério.

As inscrições estão abertas a partir desta quinta-feira, dia 14, até 17 de novembro, no site da organizadora, havendo postos de inscrição presencial. No ato do cadastro o candidato terá de optar pelo cargo, região em que deseja trabalhar e município para realização da prova objetiva (Araruama, Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Petrópolis, Resende, Rio de Janeiro ou Três Rios).

Ao término do cadastro, será emitido o boleto bancário referente à taxa de inscrição, cujo valor é de R$35 para os cargos de nível médio e R$45 para os do superior. A solicitação de isenção de taxa pode ser feita até 29 deste mês.

A Faetec está oferecendo vagas em funções dos níveis médio, técnico e superior, com salários de R$955,77 a R$2.681,09. Um dos atrativos do concurso é a contratação pelo regime estatutário, que garante estabilidade empregatícia.

Entre os cargos da área administrativa destacam-se agente administrativo e inspetor de alunos I, com 65 e 115 vagas, respectivamente, todas de nível médio. Para esses, os vencimentos iniciais são de R$1.024,05.

No dia 19 de dezembro os participantes serão submetidos às provas objetivas, que poderão ter de 30 a 60 questões, depedendo do cargo desejado. Todos os concorrentes ao magistério ainda terão avaliação de títulos. A seleção terá validade de dois anos, podendo dobrar, a contar da data da homologação.
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LEIA OS EDITAIS AQUI


Magistério: 3.200 vagas com estabilidade (BAHIA)

Estão abertas as inscrições do concurso para a Secretaria Estadual de Educação da Bahia, que oferece 3.200 vagas de professor dos ensinos fundamental e médio, em todas as disciplinas. Também será formado um cadastro de reserva a ser utilizado durante a validade da seleção, de um ano, prorrogável por igual período. Um dos atrativos do concurso é a estabilidade, garantida pelo regime estatutário.

A seleção é para quem possui diploma registrado de conclusão de curso superior de licenciatura plena específica, e as oportunidades estão distribuídas por polos, permitindo ao docente lecionar em um raio de até 70 quilômetros da localidade escolhida.

"Este concurso foi organizado em conjunto com a Secretaria de Administração, a partir de um levantamento cuidadoso em cada uma das 1.544 escolas do estado. Tem o objetivo de atender a rede de escolas da secretaria e vai abranger todos os municípios, através dos polos, para viabilizar a maior flexibilidade de inscrição dos candidatos", disse o secretário de Educação, Osvaldo Barreto Filho.

Os novos servidores receberão R$858,32, valor que inclui salário-base de R$654,32 e R$204,02 de gratificação de estímulo à atividade, para jornada semanal de 20 horas. Os professores terão direito ainda a progressão na carreira, plano de saúde (Planserv) e mais R$500 de benefício, para aqueles que fizerem cursos, durante os mesmos.

As inscrições são aceitas no site do Cespe/UnB (organizador), até 5 de novembro. Para tanto, é preciso preencher o formulário eletrônico, imprimir o boleto bancário e quitar a taxa de R$70, em qualquer agência bancária, até o dia 8 do mesmo mês. O organizador disponibiliza postos com computadores para aqueles que não possuem acesso à internet.

Do total de vagas, 160 são destinadas a portadores de necessidades especiais. Quem quiser concorrer a uma dessas oportunidades deverá, no ato da inscrição, declarar-se portador de deficiência e encaminhar cópia simples do CPF e laudo médico (original ou cópia autenticada em cartório), que ateste a espécie e o grau ou o nível da deficiência, com o código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), e a provável causa da deficiência.

O laudo médico deverá ser enviado via Sedex ou por carta registrada com aviso de recebimento, ou entregue pessoalmente, até 8 de novembro, na Central de Atendimento do Cespe/UnB.

 
Envio de laudo médico:Central de Atendimento do Cespe/UnB ? Concurso Saeb/BA (laudo médico) - Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sede do Cespe/UnB ? Asa Norte, Brasília/DF, Caixa Postal 4488, CEP 70904-970.
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15/10/2010

XIV Encontro Estadual do Sepe de Funcionários Administrativos das Escolas Públicas do Rio de Janeiro

Tema: Funcionário das escolas: lutando pela qualificação profissional.

Data: 28, 29 e 30 de outubro de 2010.

Local: Rio’s Presidente Hotel (Rua Pedro I, 19 - Praça Tiradentes - Centro)

Programação:

28/10/2010:

18 horas – Abertura – Coletivo de Funcionários Administrativos do Sepe-RJ

18:20 às 21 horas – Debate sobre Conjuntura – Representação das Centrais que tem representação na Coordenação Geral do Sepe-RJ

29/10/2010

9 às 12:30 horas – Palestra e Debate sobre Seguridade Social – FIOCRUZ

12:30 às 14 horas – Intervalo para almoço.

14 às 16:30 horas – Debates em GTs Temáticos (Organização-A escola que queremos; Violência-Assédio Moral; Saúde do Trabalhador (CIPA); Vida Funcional e; Educação Infantil.)

16:30 às 18 horas – Palestra e Debates sobre Profissionalização – CSP-ConLutas, Intersindical e um representante da CNTE.

30/10/2010

09 às 12:30 horas – Planos e Organização para a Secretaria de Funcionários Administrativos do Sepe-RJ e o Coletivo de Funcionários.

12:30 às 14 horas – Intervalo para almoço.

14 às 17 horas – Plano de Lutas.



Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
Endereço: Rua Evaristo da Veiga, 55 - 8º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2195-0450

Servidores protestam contra abandono do Iaserj

Em 28 de outubro se comemora o Dia do Servidor. No dia 27, os servidores vão protocolar na Alerj uma denúncia contra o governo do estado por crime de responsabilidade em demolir o Hospital Central do Instituto de Assistência do Servidor do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj). Há anos que os diversos governos vêm abdicando de investir no instituto, mas a situação piorou no governo Cabral. Recentemente, o governador acertou com o governo federal a cessão do terreno para o Inca. O instituto existe por lei e sempre foi mantido pela contribuição dos servidores, que são descontados em folha para a sua manutenção. Mas se nada vem sendo investido lá, pra onde vai o dinheiro do servidor? O Sepe apóia a manifestação.

 FONTE:SEPE

11/10/2010

Educação-Niterói abre 245 vagas na área de apoio

A Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME) abriu novo concurso, desta vez para o provimento de 245 vagas na área de apoio. Há oportunidades em diversos cargos dos níveis fundamental, médio e superior. As inscrições começam nesta quinta, dia 7, e prosseguem até o próximo dia 29.


Para os cargos de nível fundamental, a remuneração inicial é de R$667,94. No nível médio, para as funções de agente de administração educacional e 25 para agente de coordenação de turno, os ganhos são de R$723,08. Já para agente de educação bilíngue, R$725,73. Esses valores incluem R$130 de auxílio-alimentação, que só é dado para quem recebe menos de R$1.020.


A jornada é de 40 horas semanais Já para as carreiras de nível superior, os vencimentos são de R$1.164,39, para 20 horas semanais. Os novos servidores também terão direito a auxílio-transporte e abonos. A contratação ocorrerá pelo regime estatutário, que garante estabilidade empregatícia.


O destaque do concurso são as 156 vagas oferecidas para auxiliar de portaria (75) e merendeiro (81), cargos que exige apenas o nível fundamental. Há também boas oportunidades para quem tem o nível médio como, por exemplo, 44 vagas para agente de administração educacional e 25 para agente de coordenação de turno.


As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, através do site da Fundação Euclides da Cunha, organizadora, até o dia 29 deste mês. A taxa é de R$36 para o nível fundamental, R$46 para o médio e R$66 para superior, pagável em qualquer agência bancária, por meio de boleto, emitido após o preenchimento do formulário.



Quem desejar obter isenção de taxa terá até esta sexta-feira, dia 8, para fazer o pedido no endereço eletrônico da FEC. O resultado será divulgado no dia 18, pelo mesmo site.

No dia 16 de janeiro, serão aplicadas as provas objetivas, eliminatórias e classificatórias, para todos os cargos. Para nível superior, serão 60 questões que envolvem Língua Portuguesa, Conhecimentos Específicos e Legislação. Já os candidatos de nível médio serão submetidos a 50 questões que englobam as mesmas disciplinas.

Os concorrentes de nível fundamental realizarão 30 questões de Língua Portuguesa e Conhecimentos Gerais. No dia da prova objetiva , os candidatos a cargos de nível superior responderão ainda a uma questão discursiva, cujo valor é de 20 pontos. Os aprovados passarão ainda por uma avaliação de títulos.

Esta última etapa também será feita por aqueles que concorrem ao cargo de agente de educação bilíngue, de nível médio. Também haverá prova prática para aqueles que concorrem ao cargo de merendeiro, de nível fundamental. O concurso tem validade de dois anos, podendo dobrar.

Inscrições AQUI

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Artes/Magistério: saiu concurso para 200 vagas


A Secretaria Municipal de Administração do Rio de Janeiro abriu novo concurso, desta vez para preencher 200 vagas de professor I nas disciplinas de Artes Plásticas (50), Artes Cênicas (50) e Educação Musical (100). As inscrições serão abertas a partir das 10 horas da próxima terça, dia 5, até dia 18, somente pela internet, com taxa de R$60.

Para concorrer é preciso ter licenciatura plena, com habilitação na disciplina pretendida, apostilada em diploma. A remuneração dos professores será de R$1.491, sendo R$1.286,05 de vencimento-básico, R$103,40 de auxílio-transporte e R$102,52 de bônus cultura. Os aprovados terão carga horária semanal de 16 horas.

Inscrições - Os interessados devem se cadastrar no site da Secretaria de Administração e imprimir o Documento de Arrecadação Municipal (Darm), para pagamento da taxa de R$60 em um dos bancos cadastrados (confira ao lado), até dia 19 de outubro. Não será permitido o pagamento da taxa por meio de depósito, transferência bancária ou agendamento.

No ato de inscrição, os candidatos deverão optar por uma das dez Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) disponíveis, conforme a distribuição das vagas. Os candidatos com renda familiar per capita inferior a 30% do salário mínimo nacional (correspondente a R$153) poderão entrar com pedido de isenção do pagamento da taxa, também pela internet, somente até dia 7 de outubro. Posteriormente, será preciso comparecer, no dia 14, das 10h às 16h, na Coordenadoria Geral de Gestão
de Talentos, para comprovar a necessidade.

A Coordenadoria ainda não informou a data de prova, mas os candidatos
farão 60 questões, sendo 35 Específicas da Disciplina, 15 de Língua Portuguesa e dez de Fundamentos Teórico-Metodológicos e Político-Filosóficos da Educação. Será aprovado o candidato que alcançar, no mínimo, 20% de pontos por conteúdo e, ainda, 60% do total da prova.

A seleção terá validade de dois anos, podendo ser prorrogada por igual
período. Assim, mais aprovados poderão ser convocados.


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Mesquita: 138 vagas na área de Educação

 
Prosseguem abertas até o dia 5 de novembro, nos postos, e dia 7, pela internet, as inscrições do concurso para a Prefeitura de Mesquita, com oferta imediata de 163 vagas, sendo 138 para a Secretaria de Educação, 17 para a Secretaria de Transporte e Trânsito e oito para a Secretaria de Meio Ambiente. Além disso, haverá formação de cadastro de reserva, somente para os cargos de professor I (Educação Artística - Dança) e professor II (anos iniciais). Os habilitados serão contratados pelo regime estatutário, que garante estabilidade.

A Secretaria de Educação oferece vagas para diversos cargos de todos os níveis de escolaridade, incluindo o fundamental incompleto (antiga 4ª série do 1º grau). Os vencimentos iniciais variam de R$561 a R$1.395,70, para jornada de trabalho de até 40 horas semanais.

Já nas demais secretarias há oportunidades para os cargos de agente ambiental e agente de trânsito, ambos com exigência de nível médio e vencimentos iniciais de R$880, para jornada de 40 horas semanais. Já quem tem nível superior pode concorrer a uma das vagas de agrônomo, analista ambiental ou biólogo ambiental, cujo salário inicial é de R$1.320.

Para os cargos de agente ambiental e agente de trânsito, ambos com exigência de nível médio, os vencimentos iniciais são de R$880, para jornada de 40 horas semanais. Já quem tem nível superior pode concorrer a uma das vagas de agrônomo, analista ambiental ou biólogo ambiental, cujo salário inicial é de R$1.320.

Para participar, os candidatos devem acessar o site da Fundação  organizadora, preencher o formulário e imprimir o boleto para pagar a taxa, que varia de R$25 a R$60, de acordo com o cargo pretendido, em qualquer agência bancária, até o dia 8 de novembro. Na ocasião, é preciso indicar o cargo e o tipo de vaga (regular ou deficiente) a que deseja concorrer.

Quem não tem acesso à internet pode se inscrever em um dos postos credenciados, de segunda a sexta-feira, das 10 às 16 horas. Pode solicitar isenção da taxa, até o próximo dia 21, quem comprovar renda por indivíduo de até R$240.

Os participantes terão que confirmar a inscrição a partir do dia 19 de novembro, no site da organizadora. Na ocasião, será preciso conferir os dados cadastrais. Havendo inexatidão, o candidato deverá solicitar, de imediato, as retificações necessárias através do correio eletrônico.