27/08/2009

DEMOCRACIA SINDICAL - ABAIXO OS PELEGOS

Mais de 1 mil profissionais na ALERJ garantem o adiamento da votação do projeto



Em assembléia realizada nessa quarta, dia 26, logo após a audiência pública na ALERJ, cerca de mil profissionais da educação do estado decidiram decretar “estado de greve” na rede. A assembléia decidiu também realizar uma paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira, dia 2 de setembro, quando ocorrerá uma segunda audiência pública para discutir o Projeto Lei 2474, que acaba com os 12% entre os níveis do nosso plano de carreira e incorpora somente em seis anos a gratificação do Nova Escola. Logo após a audiência pública, ocorrerá assembléia nas escadarias da ALERJ.



O Sepe, acompanhou a audiência pública do dia 26, juntamente com a UPPES, que discutiu o projeto, tendo denunciado todas os ataques contra a categoria contidos no texto do PL 2474. Os secretários de Planejamento, Sergio Ruy, e da Educação, Teresa Porto, foram à audiência, tendo sido muito criticados pelos representantes do Sepe e pela maioria dos deputados presentes. Logo após a assembléia, houve uma passeata até a Secretaria de Planejamento (SEPLAG).



A presença de centenas de profissionais na ALERJ garantiu o adiamento da votação do projeto. Com a pressão, o líder do governador na Assembléia Legislativa, deputado Paulo Mello (PMDB), e o presidente da Comissão de Educação da ALERJ, Comte Bittencourt (PPS), assumiram publicamente que o projeto não será votado antes da audiência pública do dia 2 de setembro.



A categoria exige que seja retirada do PL 2472 a diminuição dos 12%; exige que a incorporação da gratificação seja feita de forma imediata, como o governador se comprometeu ainda na eleição há dois anos; e a inclusão dos profissionais de 40 horas e funcionários administrativos ao plano. O que o governo quer com a incorporação da gratificação em longas parcelas é investir menos do que investe atualmente na Educação – investimento atual que já é bem menor do que permite a lei, como denunciou os últimos boletins do sindicato.



Um estudo do Sepe concluiu que um professor que está se aposentando hoje, no nível 9, recebe 2,5 salários mínimos. Com a incorporação total da gratificação somente daqui a seis anos e a redução pra 7,5% entre os níveis, como propõe o PL, em outubro de 2015, o mesmo profissional no nível 9 receberá 1,9 salário mínimo – veja a tabela com esses dados na página 4. Ou seja, se o PL 2474 for aprovado da forma como está hoje, ocorrerá uma queda de 58% no salário de um professor nível 9 em 2015.



Além disso, diversos segmentos ficaram de fora do PL, como os professores de 40 horas, animadores culturais e funcionários administrativos, demonstrando que o governo realmente nada acena para esses segmentos. Os aposentados também estão se organizando e compareceram em peso na vigília hoje na ALERJ. Em resumo, o PL não traz nenhum ganho para a categoria, apenas perdas. Pior, daqui a seis anos, com a mudança do nível para 7,5%, a situação salarial vai piorar, como comprova o estudo do Sepe.



Atenção profissional de educação: o estado de greve abre espaço para a direção do Sepe convocar uma greve a qualquer momento em defesa do plano. Estaremos atentos, caso os deputados descumpram a palavra e votem o projeto antes de quarta-feira ou até mesmo nesse dia, logo após a audiência, o PL 2474.

Assim, para nos prepararmos melhor, foi organizado o seguinte calendário:



27 e 28 de agosto: reuniões nas escolas;


31 de agosto e 1º de setembro: assembléias dos núcleos e regionais (capital) para discutir a melhor forma de mobilização e preparar a paralisação do dia 2 de setembro e a ida à ALERJ;


2 de setembro (quarta-feira): audiência pública a partir das 10h, com assembléia da rede logo após, nas escadarias da ALERJ.



Os núcleos e regionais devem se organizar para levar o máximo de profissionais e pessoas da comunidade escolar para a audiência pública na quarta-feira, dia 2. O momento é o da rede estadual mostrar toda sua força e conquistar uma vitória exemplar, como ocorreu em 2007 na rede municipal do Rio. Naquele momento, manifestações com milhares de pessoas em frente à prefeitura e Câmara de Vereadores pressionaram os vereadores a derrubar a resolução da secretária de Educação, que buscava a institucionalização da aprovação automática.




Fonte:SEPE



23/08/2009

POR NOSSOS MORTOS SE RECUSAM HASTEAR BANDEIRAS A MEIO-PAU.


Nota do MST: “Por nossos mortos, nem um minuto de silêncio. Toda uma vida de luta!”

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público, manifestar novamente seu pesar pela perda do companheiro Elton Brum, manifestar sua solidariedade à família e para:

1. Denunciar mais uma ação truculenta e violenta da Brigada Militar do Rio Grande do Sul que resultou no assassinato do agricultor Elton Brum, 44 anos, pai de dois filhos, natural de Canguçu, durante o despejo da ocupação da Fazenda Southall em São Gabriel. As informações sobre o despejo apontam que Brum foi assassinado quando a situação já encontrava-se controlada e sem resistência. Há indícios de que tenha sido assassinado pelas costas.

2. Denunciar que além da morte do trabalhador sem terra, a ação resultou ainda em dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças, com ferimentos de estilhaços, espadas e mordidas de cães.

3. Denunciamos a Governadora Yeda Crusius, hierarquicamente comandante da Brigada Militar, responsável por uma política de criminalização dos movimentos sociais e de violência contra os trabalhadores urbanos e rurais. O uso de armas de fogo no tratamento dos movimentos sociais revela que a violência é parte da política deste Estado. A criminalização não é uma exceção, mas regra e necessidade de um governo impopular e a serviço de interesses obscuros, para manter-se no poder pela força.

4. Denunciamos o Coronel Lauro Binsfield, Comandante da Brigada Militar, cujo histórico inclui outras ações de descontrole, truculência e violência contra os trabalhadores, como no 8 de março de 2008, quando repetiu os mesmos métodos contra as mulheres da Via Campesina.

5. Denunciamos o Poder Judiciário que impediu a desapropriação e a emissão de posse da Fazenda Antoniasi, onde Elton Brum seria assentado. Sua vida teria sido poupada se o Poder Judiciário estivesse a serviço da Constituição Federal e não de interesses oligárquicos locais.

6. Denunciamos o Ministério Público Estadual de São Gabriel que se omitiu quando as famílias assentadas exigiam a liberação de recursos já disponíveis para a construção da escola de 350 famílias, que agora perderão o ano letivo, e para a saúde, que já custou a vida de três crianças. O mesmo MPE se omitiu no momento da ação, diante da violência a qual foi testemunha no local. E agora vem público elogiar ação da Brigada Militar como profissional.

7. Relembrar à sociedade brasileira que os movimentos sociais do campo tem denunciado há mais de um ano a política de criminalização do Governo Yeda Crusius à Comissão de Direitos Humanos do Senado, à Secretaria Especial de Direitos Humanos, à Ouvidoria Agrária e à Organização dos Estados Americanos. A omissão das autoridades e o desrespeito da Governadora à qualquer instituição e a democracia resultaram hoje em uma vítima fatal.

8. Reafirmar que seguiremos exigindo o assentamento de todas as famílias acampadas no Rio Grande do Sul e as condições de infra-estrutura para a implantação dos assentamentos de São Gabriel.

Exigimos Justiça e Punição aos Culpados!

Por nossos mortos, nem um minuto de silêncio. Toda uma vida de luta!

Reforma Agrária, por justiça social e soberania popular!


Viva o Povo que Luta!

Até a vitória!


ASSISTA O VÍDEO " Paulo Freire: MST e a Busca da Autonomia".AQUI



21/08/2009

Professor gonçalense é premiado com livro sobre Mahatma Gandhi


Professor gonçalense é premiado com livro sobre Mahatma Gandhi


O professor gonçalense Edson Amaro de Souza [ DIRETOR DO SEPE- NÚCLEO SÃO GONÇALO - GRUPO "NA LUTA PELA EDUCAÇÃO"], 32 anos, conquistou o primeiro lugar no concurso nacional “Eliane Ganem de Literatura Infanto-Juvenil 2009". Com o texto "Gandhi, o Santo Rebelde" (disponível em www.elianega­nem.com), o professor falou sobre Mahatma Gandhi, mártir que "pregou a paz em meio à guerra na Índia, utilizando apenas a palavra como arma. O concurso acontece em edições anuais e tem como idealizadora à conceituada escritora infanto-juvenil Eliane Ganem.


Concorrendo com escritores de todo o Brasil, Edson Amam se destacou pela originalidade do tema e por trazer ao público infantil a literatura de cordel, arte tipicamente brasileira e tão pouco explorada no Sudeste.


Edson participa de diversas atividades literárias por todo o Brasil e, segundo ele, receber um prêmio como este mostra que os escritores locais têm seu espaço.


Para o escritor, o imaginário infantil é um mundo a ser explorado e falar de Gandhi para este público é um desafio indescritível para qualquer escritor.


"Neste livro me compro­meti a resgatar dois assuntos que não podem passar despercebidos pelas crianças. O primeiro é a literatura de cordel e o segundo, não menos importante, o mártir Mahatma Gandhi. É importante que as crianças conheçam personalidades que marcaram a história", destacou o professor.


Com a frase "minha rebeldia confessa, pode colocar-me na prisão", o escritor homenageia o mártir indiano e destaca que se responsabilizar pelos próprios atos pode mudar o rumo da história, assim como fez Mahatma Gandhi.


Eliane Ganem está impressionada com o talento de Edson. "Desde o principio acreditei nas idéias defendidas por este grande poeta. A sensibilidade e a originalidade dele me impressionaram", declarou.


Edson também tem obras sobre Martin Luther King, Silva Jardim e Joaquim Nabuco, entre outros.


FONTE: O SÃO GONÇALO [ 20/07/2009

Prefeitura de Belford Roxo

Educação de Belford Roxo: veja nova tabela de cargos 20/08/2009


Em nome da transparência, a Secretaria de Educação de Belford Roxo, município da Baixada Fluminense, divulgou uma nova tabela de cargo do concurso. Apesar de terem ocorrido algumas alterações, as 1.819 vagas estão mantidas e serão distribuídas por diversos cargos de todos os níveis de escolaridade.


Entre os cargos que sofreram alteração está o de professor, que exige nível médio. Agora serão 649 e não mais 328 vagas, já que a prefeitura decidiu transferir todas as oportunidades da função de professor com curso normal superior ou pedagogia da seleção, retirada do concurso, para esta atividade.


Outra novidade foi a inclusão de duas funções (nutricionista e professor de ensino religioso), que somam 10 vagas. Apesar de já estarem na tabela, ainda não podem ser confirmadas. Há um projeto de lei referente à criação desses cargos (e também professor de espanhol) tramitando na Câmara de Vereadores aguardando votação.


O subsecretário, que tem ficado à frente dos preparativos da seleção, adiantou que o presidente da Câmara, o vereador Waguinho, pediu um tempo para analisar e formatar o projeto junto ao jurídico. Ele acredita que até a próxima sexta, dia 21, a data da votação na Câmara será definida.


O subsecretário ressaltou que, para acelerar ainda mais o processo, nos próximos dias, irá se reunir com o novo presidente da Fundação Ceperj (organizadora), Jorge Barreto. Segundo ele, a mudança na administração da organizadora, provavelmente, não afetará o processo do concurso, porque o edital já está praticamente pronto.


Visando facilitar a vida dos futuros candidatos, o subsecretário revelou que, além de inscrição pelo site da organizadora, haverá também postos no município: Escola Municipal Professor Paris, Ciep Monsenhor Solano Dantas de Menezes, Colégio Estadual Santa Amélia, Colégio Estadual Presidente Kennedy e Fabel (faculdade). Já as provas serão aplicadas em Belford Roxo, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita e Rio de Janeiro.


Mais vagas - Além do projeto que cria esta três novas carreiras, o subsecretário informou que um outro também foi encaminhado à Câmara, com o objetivo de ampliar o quadro de pessoal da secretaria, porém o número de vagas não foi informado. No entanto, ele informou que, se aprovado, o número de convocações do concurso para 1.819 vagas poderá dobrar, pois pretende utilizar os aprovados que ficarão no cadastro de reserva para preencher este quantitativo durante o prazo de validade da seleção, que deverá ser dois anos, prorrogável por igual período.


Leia a nova tabela de cargos AQUI.

FONTE: FOLHA DIRIGIDA

Envie mensagens para os parlamentares em defesa do plano de carreira

Envie mensagens para os parlamentares em defesa do plano de carreira


Abaixo, os emails dos deputados estaduais. A categoria deve enviar mensagens para os parlamentares, exigindo que eles não votem a favor da derrubada dos 12% entre os níveis:



PSDB

Lider da Bancada: Luiz Paulo

Ademir Melo - ademirmelo@alerj.rj.gov.br

Alice Tamborindeguy - alicetamborindeguy@alerj.rj.gov.br

Gerson Bergher - gersonbergher@alerj.rj.gov.br

Glauco Lopes - glaucolopes@alerj.rj.gov.br

Luiz Paulo - luizpaulo@alerj.rj.gov.br

Mario Marques - mariomarques@alerj.rj.gov.br



PMDB

Lider da Bancada: Aparecida Gama

Alair Correa - alaircorrea@alerj.rj.gov.br

Aparecida Gama - aparecidagama@alerj.rj.gov.br

Délio Cesar Leal - delioleal@alerj.rj.gov.br

Dica - Jorge Moreira Theodoro - dica@alerj.rj.gov.br

Domingos Brazão - domingosbrazao@alerj.rj.gov.br

Edson Albertassi - edsonalbertassi@alerj.rj.gov.br

Fábio Silva - fabiosilva@alerj.rj.gov.br

Graça Matos - gracamatos@alerj.rj.gov.br

Jorge Picciani - jorgepicciani@alerj.rj.gov.br

Nelson Gonçalves - nelsongoncalves@alerj.rj.gov.br

Nilton Salomão - niltonsalomao@alerj.rj.gov.br

Noel de Carvalho - noeldecarvalho@alerj.rj.gov.br

Paulo Melo - paulomelo@alerj.rj.gov.br

Pedro Augusto - pedroaugusto@alerj.rj.gov.br

Renato de Jesus - renatodejesus@alerj.rj.gov.br

Roberto Dinamite - robertodinamite@alerj.rj.gov.br e dinamite@rd.com.br

Sula Do Carmo - suladocarmo@alerj.rj.gov.br


PSB

Lider da Bancada: Dr. Wilson Cabral

Armando José - armandojose@alerj.rj.gov.br

Dr. Wilson Cabral - DrWilsonCabral@alerj.rj.gov.br

Rogerio Cabral - rogeriocabral@alerj.rj.gov.br

Ronaldo Carlos de Medeiros - ronaldomedeiros@alerj.rj.gov.br


PT

Lider da Bancada: Rodrigo Neves

Alessandro Molon - alessandromolon@alerj.rj.gov.br e molon@molon.com.br

Gilberto Palmares - gilbertopalmares@alerj.rj.gov.br

Inês Pandeló - inespandelo@alerj.rj.gov.br

Rodrigo Neves - rodrigoneves@alerj.rj.gov.br



DEM

Lider da Bancada: Pedro Fernandes

Atila Nunes - atilanunes@alerj.rj.gov.br

Graça Pereira - gracapereira@alerj.rj.gov.br

João Pedro Figueira - joaopedro@alerj.rj.gov.br

Marcelino D Almeida - marcelinodalmeida@alerj.rj.gov.br

Pedro Fernandes - pedrofernandes@alerj.rj.gov.br

Rodrigo Dantas - rodrigodantas@alerj.rj.gov.br



PTB

Lider da Bancada: Iranildo Campos

José Nader - josenader@alerj.rj.gov.br

Marcus Vinicius - marcusvinicius@alerj.rj.gov.br

Raleigh Ramalho - raleighramalho@alerj.rj.gov.br



PC do B

Lider da Bancada: Fernando Gusmão

Fernando Gusmão - fernandogusmao@alerj.rj.gov.br



PV

Lider da Bancada: André do PV

André Lazaroni - andrelazaroni@alerj.rj.gov.br

PT do B

Lider da Bancada: Jodenir Soares

Jodenir Soares - jodenirsoares@alerj.rj.gov.br


PP

Lider da Bancada: Dionísio Lins

Dionisio Lins - dionisiolins@alerj.rj.gov.br

Flávio Bolsonaro - flaviobolsonaro@alerj.rj.gov.br



PDT

Lider da Bancada: Paulo Ramos

Cidinha Campos - cidinhacampos@alerj.rj.gov.br

Marcos Soares - marcossoares@alerj.rj.gov.br

Olney Botelho - olneybotelho@alerj.rj.gov.br

Paulo Ramos - pauloramos@alerj.rj.gov.br

Wagner Montes - wagnermontes@alerj.rj.gov.br


Sem Partido

Altineu Cortes - altineucortes@alerj.rj.gov.br

Jorge Babu - jorgebabu@alerj.rj.gov.br

Marcos Abrahão - marcosabrahao@alerj.rj.gov.br



PPS

Lider da Bancada: Comte Bittencourt

André Corrêa - andrecorrea@alerj.rj.gov.br

Comte Bittencourt - comtebittencourt@alerj.rj.gov.br


PSC

Lider da Bancada: Marco Figueiredo

Audir Santana - audirsantana@alerj.rj.gov.br

Coronel Jairo - coroneljairo@alerj.rj.gov.br

Marco Figueiredo - marcofigueiredo@alerj.rj.gov.br

Sabino - sabino@alerj.rj.gov.br

Tucalo - tucalo@alerj.rj.gov.br



PR

Lider da Bancada: Edino Fonseca

Caetano Amado - caetanoamado@alerj.rj.gov.br

Edino Fonseca - edinofonseca@alerj.rj.gov.br

Waldeth Brasiel - waldethbrasiel@alerj.rj.gov.br


PMN

Lider da Bancada: Geraldo Moreira

Alessandro Calazans - alessandrocalazans@alerj.rj.gov.br

Geraldo Moreira da Silva - geraldomoreira@alerj.rj.gov.br


PSDC

Lider da Bancada: João Peixoto

João Peixoto - joaopeixoto@alerj.rj.gov.br



PRB

Lider da Bancada: Beatriz Santos

Beatriz Santos - beatrizsantos@alerj.rj.gov.br



PHS

Lider da Bancada: Anabal

Anabal - anabal@alerj.rj.gov.br

Marcelo Simão - marcelosimao@alerj.rj.gov.br


PSOL

Lider da Bancada: Marcelo Freixo

Marcelo Freixo - marcelofreixo@alerj.rj.gov.br





18/08/2009

QUESTIONAMENTOS DA CATEGORIA DA EDUCAÇÃO

QUESTIONAMENTOS DA CATEGORIA DA EDUCAÇÃO


Acho no mínimo questionável a decisão de retorno às aulas neste momento. Os motivos me parecem óbvios:


1) O clima continua propício à disseminação viral;

2) O nível sócio-econômico da grande maioria dos alunos torna quase risível esperar que se eduquem de um dia para outro (lavar as mãos, obstruir espirros e tosses, etc);

3) Países onde houve contágio semelhante, como Argentina e México, o número de casos só caiu com fechamento de cinemas, escolas, teatros, shoppings. Medidas muito mais sérias do que distribuir copos de plástico e cartilhas;

4) Não há como lecionar sem nos expormos (e aos nossos familiares). Principalmente os que temos esposas gestas e /ou filhos pequenos.

5) A recomendação é que alunos com sintomas gripais sejam afastados...como faremos mesmo isso?
Pagaremos o risco de um processo por discriminação? Nos ausentaremos da sala se não houver solução?

6) As infecções por influenza ocorrem em 'ondas' (de 3 a 4) como divulgado pelos pesquisadores...de acordo com a expansão no número de casos estamos na primeira.

7) Não houve estabilização no número de óbtidos suspeitos e confirmados, fator este dito determinante no retorno às atividades usuais em grupo.

8) Como serão substituídas as servidoras/trabalhadoras grávidas?

9) O diagnóstico de gestação é realizado cerca de 50 dias após o início do período gestacional, fase em que há grande fragilidade imunológica da grávida. Quantos óbtidos serão contados nessas gestantes desavisadas?

10) Várias greves e outras sitações supracotidianas já impuseram aulas em período extraordinário. Os óbitos anotados e os que ainda estão por vir não seriam uma situação mais do que adequada ?

11) Convivemos, a grande maioria, com alunos que urinam no chão dos banheiros (e até pátios), cospem nas pias e torneiras (no chão nem se comenta) e muitas vezes o fazem como reação a atitudes disciplinadoras dos professores...imaginem um escolar ou mesmo universitário que não se importe com o próximo e se sinta excluído?

12) Os recursos na grande maioria das escolas e universidades não permite a compra de quadros negros e carteiras. Espera-se que forneçam de hora para outra bebedouros com garrafões de água mineral? Pois é óbvio que os bebedouros comuns são uma ótima fonte de contaminação (saliva), mesmo usando-se copos descartáveis.

13) Finalizo com uma pergunta: os colegas imaginam que 40, 60 alunos permaneçam em sala com clima frio por 3, 4 h sem espirrar ou tossir sem proteger o próximo

FONTE: PALAVRAS ACESAS [ GRACIETE SANTANA ], CLIQUE
AQUI.

14/08/2009

POR UMA FRENTE CLASSISTA E SOCIALISTA



O governo Lula se aproveita do apoio que a maioria dos trabalhadores brasileiros ainda lhe dá, para lançar medidas econômicas que beneficiam os patrões, que já receberam cerca de R$ 300 bilhões. Busca também adiar os piores efeitos da crise econômica para depois das eleições de 2010, para eleger Dilma Roussef como sucessora.


A oposição burguesa (PSDB e DEM), por outro lado, aposta na falta de memória do povo brasileiro. Quer tentar capitalizar a denúncia da corrupção no governo e os efeitos da crise para voltar ao poder com Serra ou Aécio.


No entanto, o mesmo programa capitalista une esses dois campos. Todos defendem a continuidade do plano econômico de Lula, que era o mesmo de Fernando Henrique Cardoso. O petista era “amigo” de Bush e é “o cara” de Obama. FHC era também o queridinho dos governos imperialistas.


Esses dois pólos burgueses se juntam também na corrupção, como se manifestou no passado com o mensalão de Lula e a farra das privatizações de FHC. Agora, mais um exemplo: Sarney se mantém no cargo pelo apoio direto do governo, mas também porque tanto o PSDB como o DEM se beneficiaram dos atos secretos no Senado.


A dura luta entre eles é para ver de quem é a vez de assaltar os cofres públicos. Já está armada, portanto, mais uma falsa polarização eleitoral para 2010 entre dois setores burgueses com o mesmo projeto ao país.


A unidade nas lutas...


É fundamental, portanto, articular com todas as nossas forças um terceiro campo, dos trabalhadores. Isso se constrói em primeiro lugar com a luta direta dos trabalhadores, por suas reivindicações mais sentidas, por seus salários e empregos, contra as consequências da crise econômica. É nestes enfrentamentos concretos que os trabalhadores poderão avançar em sua experiência com o governo Lula.


Agora, por exemplo, estão se preparando campanhas salariais de metalúrgicos, bancários, petroleiros, trabalhadores da mineração, correios e diversos setores do funcionalismo municipal, estadual e federal. É fundamental unificar estas lutas, assim como integrar o movimento estudantil (contra as consequências do Reuni) e popular (urbano e rural), como chama a Conlutas. A preparação do dia 14 de agosto como dia nacional de mobilizações e paralisações deve servir ao fortalecimento destas ações diretas dos trabalhadores.


...e nas eleições


Junto a isto é necessário unificar a esquerda em uma frente classista e socialista, para buscar criar um terceiro campo, dos trabalhadores, na eleição de 2010.


O PSTU chama o PSOL e o PCB, com os ativistas do movimento sindical, popular e estudantil, a compor uma frente eleitoral classista e socialista para as eleições de 2010. Sem uma frente como essa, será fortalecida a falsa polarização entre o governo e a oposição burguesa.


É necessário retomar a experiência de 2006, em que essa frente eleitoral, aglutinada ao redor da candidatura à presidência de Heloísa Helena, apresentou uma alternativa aos dois campos burgueses de Lula e Alckmin.


Um programa socialista dos trabalhadores contra a crise


Essa frente deve apresentar um programa socialista dos trabalhadores para enfrentar a crise econômica. Um programa que deve ser construído com os movimentos sociais, como um plano global para encarar a crise.


É necessário ligar questões tão sentidas pelos trabalhadores, como o aumento dos salários, a estabilidade no emprego e a redução da jornada de trabalho para 36 horas, com uma perspectiva de ruptura. Romper com a dominação imperialista e com o modelo de exploração das multinacionais no país.


Esse programa deve incluir, entre outras questões, o não pagamento das dívidas externa e interna; a reestatização das empresas privatizadas como Embraer, Vale e CSN, sob controle dos trabalhadores; a reforma agrária ampla e radical das terras produtivas e improdutivas; a estatização dos bancos, para evitar a fuga de capitais e possibilitar um plano de investimentos a serviço dos trabalhadores. E deve sinalizar com clareza a defesa do socialismo como alternativa à falência do capital, na maior crise econômica em 80 anos.


Uma frente classista...


A frente deve ter um caráter classista, dos trabalhadores, sem patrões. Isso significa não incluir nenhum partido da burguesia e nem aceitar financiamento das grandes empresas.


O PSOL, nesse sentido, deve mudar sua postura de acordos com partidos burgueses como PSB (Macapá) e PV (Porto Alegre).


Será imprescindível também recusar o financiamento de grandes empresas, como ocorreu com o PSOL na capital gaúcha, aceitando o dinheiro da Gerdau. Aceitar essa grana é seguir o mesmo caminho do PT, o que leva a incorporar também o programa dessas empresas.


...com as candidaturas de Heloísa e Zé Maria


Essa frente também deve expressar uma metodologia distinta do vale-tudo existente entre os partidos do campo da burguesia.


Para isso, é necessária uma relação de respeito mútuo entre as correntes, que começa pela definição das candidaturas. Nossa proposta é que os candidatos majoritários sejam as figuras mais expressivas de nossos partidos, com Heloísa Helena (PSOL) presidente e Zé Maria (PSTU) vice.


Sabemos que existem discussões no PSOL sobre o lançamento ou não da candidatura de Heloísa. Nos parece que seria um grave erro retirar o nome de Heloísa, por ter se concentrado nela a expectativa de um setor de massas que fez a experiência com o governo. Se Heloísa não for candidata, quem se fortalecerá será o governo e a candidatura Dilma.


É preciso também tirar lições de 2006. Uma prática hegemonista do PSOL levou à imposição de outro nome filiado ao partido também para a vice-presidência, César Benjamin. Essa atitude revelou-se afinal desastrosa. Durante as eleições, esse candidato defendeu outro programa, diferente do acordado. Depois, rompeu com o PSOL, fazendo duríssimas críticas pela direita.


Isso não pode se repetir. É preciso, se queremos uma frente que inclui partidos diferentes, expressar isso nas candidaturas majoritárias. Por isto propomos as candidaturas de Heloísa Helena e Zé Maria.


É hora de unir os socialistas nas lutas e nas eleições.


BAIXE O MANIFESTO " POR UMA FRENTE CLASSISTA E SOCIALISTA EM 2010", AQUI.



http://www.pstu.org.br/