06/10/2011

Professores do Ceará protestam contra repressão da polícia militar

Agência Pulsar - Os professores da rede estadual do Ceará realizaram na tarde desta segunda-feira (3) uma passeata que reuniu cerca de 2 mil manifestantes. O protesto lembrou a repressão de policiais militares ao movimento de greve.

Eles caminharam da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará ao Palácio da Abolição, sede do governo do estado, fazendo um percurso tem 800 metros. A manifestação criticou  a repressão policial ocorrida na última quinta-feira (29), em que dois professores ficaram feridos.

Nenhum representante do governo do Ceará se manifestou a respeito do protesto. Cerca de 80 policiais do Batalhão de Choque acompanharam a manifestação.


A Autarquia Municipal de Trânsito fez os desvios na região. O entorno da sede do Poder Executivo estadual é território de segurança permanente desde do dia 25 de agosto e garante ao Governo o poder de controlar o trânsito na área.

Os manifestantes afirmaram ser contra a recente aprovação da matéria que reajusta o piso dos professores do estado. O texto concede o piso para professores com ensino médio de mil e 187 reais. Estudantes fizeram a queimada simbólica de uma cópia da mensagem do Executivo aprovada na Assembleia Legislativa.

De acordo com o presidente do sindicato dos professores do estado, Anízio Melo, pela lei os professores graduados deveriam receber 60% a mais que o piso de professores com ensino médio. Mas ele alega que atualmente recebem 23% a mais.

A greve já dura dois meses. Anízio Melo diz que os principais pontos de reivindicação dos professores do Ceará são: o pedido para revogar o reajuste aprovado na Assembleia e a reabertura de diálogo com a categoria para pedir alterações no piso salarial dos professores estaduais.


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