06/04/2011
CPI dos contratos da Educação tem audiência
A primeira audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as denúncias de contratação irregular de trabalhadores para a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro ocorreu na última segunda-feira, 28. O sócio majoritário da empresa Vpar (responsável pela seleção), Carlos Alberto Souza Villar Filho, primeiro convidado para prestar depoimento, não compareceu. Em seu lugar apresentou-se o diretor executivo da empresa, Marcos Rogério Mazzieri.
Quando questionado pelo presidente da comissão, vereador Paulo Pinheiro (PPS), sobre o motivo da instalação da CPI, o diretor afirmou que se deu em virtude dos questionamentos a respeito do cargo que estava sendo oferecido. Segundo ele, não se tratava de uma seleção para inspetores de alunos, mas para funções de atividades gerais, como porteiros e copeiros.
Mazzieri afirmou desconhecer a exigência de indicação política para concorrer a uma das duas mil vagas oferecidas. "Tomei conhecimento desse fato através da imprensa. No edital de licitação consta os cargos possíveis de contratação. Não existe essa possibilidade, já que a empresa não trabalha com cargos da área acadêmica. O objeto do contrato é a área de apoio administrativo", afirma.
O diretor executivo também não esclareceu os motivos que levaram o sócio majoritário a repassar a sua parte na sociedade, ficando fora da empresa durante o processo de licitação. Segundo o relator da CPI, vereador Paulo Messina (PV), dois dias antes (26 de janeiro de 2010) do Secretário Municipal de Administração, Paulo Jobim, ter autorizado o pregão eletrônico para contratação da empresa, Carlos Alberto Filho deu entrada na Junta Comercial do Rio (Jucerja) saindo da empresa.
No mesmo dia da autorização, ocorrida em 28 do mesmo mês, os sócios assinaram um contrato de gaveta, estabelecendo o retorno de Carlos Alberto Filho à condição de majoritário. No entanto, a mudança não foi protocolada na Junta Comercial, fato que ocorreu somente após a vitória da Vpar e, posteriormente, a autorização do pagamento do contrato pela Secretaria de Administração, dez meses depois.
Segundo Messina, embora algumas dúvidas não tenham sido esclarecidas durante o depoimento, ficou decidido na reunião entre os membros da comissão que o sócio majoritário da empresa Vpar não será novamente convidado para depor. Além disso, um novo encontro dos parlamentares, marcado para esta quarta-feira, 30, definirá os próximos passos da CPI.
Fonte: Folha Dirigida
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gostaria de saber porque a vpar assinou a carteira de todos os trabalhadores como atg com salario de 545.00 reais sem direito a vale transporte e alimentação com carga horaria de 09 horas trabalhada sei que a prefeitura municipal do rio de janeiro não tem culpa mas se prestamos o serviços de porteiro nada mas justo que a vpar nos pague o salario de porteiro que e de 720.00
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