07/08/2010

A realidade da rede municipal do Rio e a necessidade de uma resposta concreta dos professores e funcionários


De fato chegou o momento de ações concretas na rede municipal do Rio de Janeiro. Chega de somente lamentar e reclamar dos problemas.

O governo não investe os 25% que deveria investir, desvia verba do FUNDEB, os investimentos que faz vão todos para os milhares de projetos que terceirizam e privatizam o nosso trabalho pedagógico de diversas formas. Temos a gratificação por "metas de produtividade". A merenda agora é da Comlurb, o que significa terceirização, já que substituem os profissionais concursados estatutários. Todas as escolas têm carência de funcionários. Temos salas lotadas. A violência é crescente, provocando novas tragédias a cada dia.

O nosso espaço de luta coletiva é o Sindicato. Se há problemas nele, temos que avançar e resolvê-los. O custo de não resolvê-los está aí, estamos vendo diante de nós. Se o SEPE não está forte, o maior vencedor é o governo e todo esse estado de coisas. Temos que dar o melhor passo de ação concreta na próxima Assembleia, dia 7 de agosto. E nada que o governo possa inventar até lá pode nos iludir de seu real projeto de privatização e precarização. Precisamos de paralisação e manifestação para mostrar que assassinato dentro da escola e assassinato da educação é coisa séria, para nós!
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