A vítima contou que quarta-feira discutiu com a filha da agressora. No bate-boca, a estudante teria dito que levaria a mãe à escola para resolver a questão. Ontem, por volta das 15h30, enquanto a professora estava na direção, Vanessa entrou na sala. “Ela disse: ‘Bate na minha filha agora!’. Enquanto ela me segurava, a filha batia. Quando reagi, levei tapas no rosto”, contou a menina.
De acordo com a vítima, quando a professora voltou, Vanessa deixou a sala e ainda prometeu denunciar a escola. A diretora e duas professoras foram à delegacia.
A mãe da menina ferida, a doméstica Valdirene Garcia, 32, reagiu com indignação. “É um absurdo isso acontecer na sala de aula. A gente manda a criança para a escola pensando que está segura e vem um adulto e a agride!”, protestou.
Valdirene espera uma solução para o caso sem a transferência da filha, que já veio de outra escola este ano. “Não quero tirá-la daqui. Crio dois filhos sozinha e não posso arcar com mais uma transferência de escola”, argumentou.
A estudante agredida vai hoje ao Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. Até o início da noite, Vanessa não havia sido localizada pelos agentes da Polícia Civil para prestar depoimento na delegacia.
Pena de dois a oito anos de detenção
Agentes da 36ª DP (Santa Cruz) vão hoje à Escola Municipal Aldebarã. O objetivo é solicitar à direção da unidade o endereço de Vanessa da Silva, que agrediu a estudante, para intimar a mulher a prestar depoimento na delegacia. A polícia estuda ainda a transferência do caso para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav). Segundo os investigadores, Vanessa pode ser indiciada por lesão corporal. Se for considerada de natureza grave, a pena varia de dois a oito anos de prisão.
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