27/08/2010
Assembleia da rede municipal do Rio decidiu nova paralisação de 24 horas no dia 16 de setembro
Categoria reunida na ABI aprovou paralisação integral no dia 16 de setembro para que profissionaos participem da Marcha em Defesa da Educação Pùblica, da Candelária até a Cinelândia. À tarde, categoria vai realizar nova assembléia geral (local a confirmar)
Os profissionais das escolas municipais do Rio pararam no dia 26 de agosto para protestar contra a reforma da Previdência contida no Projeto de Lei nº 41/2010, de autoria do prefeito Eduardo Paes, que retira diversos direitos dos servidores. O Sepe estima que 60% das escolas paralisaram as atividades. Depois do ato de protesto na Cinelândia, realizado a partir das 13h, a categoria realizou uma assembléia geral na ABI que decidiu que a educação municipal fará uma nova paralisação de 24 horas no dia 16 de setembro, em conjunto com os profissionais das escolas estaduais e que os profissionais do município irão participar da Marcha Em Defesa da Educação Pública e de Qualidade, que sairá da Candelária às 11h. Esta paralisação geral tem como objetivo a defesa da Educação e do Serviço Público no Rio de Janeiro. Neste mesmo dia, à tarde, será realizada uma nova assembléia geral da rede municipal para decidir os rumos da mobilização da categoria.
Ato publico na Cinelândia reuniu centenas de profissionais
A categoria também realizou no início da tarde um ato público em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândia, com a presença de centenas de profissionais de educação. Juntamente com o ato, representantes da categoria percorreram os gabinetes dos vereadores, e entregaram para estes um documento exigindo que o projeto 41 não seja aprovado e reivindicando a realização de uma audiência pública para discutir os projetos do prefeito de alterar a previdência municipal. Na assembléia, os profissionais da rede municipal deliberaram que o Sepe volte à Câmara de Vereadores com um documento para que todos os vereadores assinem, se comprometendo a não deixar que o projeto de reforma da previdência do prefeito seja levado à votação.
Além do protesto contra a reforma, que está contida no projeto de lei do prefeito nº 41, enviado aos vereadores há duas semanas, os professores e funcionários protestam contra a não aplicação dos 25% da receita do município na Educação, como manda a Constituição. Este dinheiro é desviado para Ong’s, OS’s, Institutos e Fundações; a categoria protesta também contra as péssimas condições de trabalho e a baixa remuneração, as terceirizações, a falta de profissionais e a falta de segurança nas escolas.
A assembléia também aprovou a organização de um seminário sobre a questão da previdência municipal.
Fonte: SEPE
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