30/04/2010

CABRAL, EDUCAÇÃO É COISA SÉRIA?


Pelo visto, o governador acha que não. Se achasse, não cometeria o abuso de exigir que todas as escolas da rede estadual aplicassem as provas de Português e Matemática do SAERJ sem o mínimo necessário para tanto. Tive que aplicar esses exames sem que houvesse no CIEP 415 Miguel de Cervantes cartões de resposta em número suficiente - e a direção, nas coxas, providenciou cartões xeroxados e sem a letra E, que os alunos tiveram de incluir a mão - nem cadernos de questões suficientes, que tiveram de ser reaproveitados a cada turma e, assim, muitos alunos receberam cadernos que já tinham rasuras, anotações etc. feitos por quem os tinha usado anteriormente, influenciando, assim, as suas respostas. Tenho ouvido de professores de outros colégios que o mesmo tem se dado em outros lugares.

Assim sendo, dá para levar a sério o resultado de tal avaliação?

Enquanto faltam provas para avaliar a leitura e o raciocínio matemático dos alunos, sobram computadores inoperantes nas escolas, pois o tão propagandeado sistema de chamada eletrônica ainda é apenas uma promessa, das muitas que o governador fez como desculpa para desperdiçar nosso dinheiro.

Edson Amaro de Souza, diretor do SEPE-São Gonçalo.

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