15/03/2010
Professores entram em greve em SP
Mais de 10 mil professores da rede estadual de ensino de São Paulo se reuniram em assembleia nesta última sexta-feira, dia 5, na Praça da República, centro de São Paulo, aprovando greve por tempo indeterminado a partir do dia 8, segunda-feira.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) aponta como as principais reivindicações o “reajuste salarial imediato de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira justo; garantia de emprego; contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito); revogação das leis 1093, 1097, 1041 (lei das faltas); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino, contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis”.
No entanto, nesta segunda-feira, dia 8, as escolas da rede estadual funcionaram normalmente, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação, sem nenhum dado de paralisação nas escolas.
A presidente da APEOESP, Maria Isabel Azevedo, diz que a presença dos professores nas salas de aula no primeiro dia de greve ocorreu para que não houvesse de imediato uma “ruptura com a comunidade”, podendo, assim, comunicar aos alunos melhor sobre a decisão.
Para Maria Isabel, o nível de adesão à greve está positivo, entre 25% e 30%, esperando que o número suba para a casa dos 60% até a próxima quinta-feira.
Na sexta-feira, dia 12, outra assembleia acontecerá no vão livre do MASP para decidir sobre a continuação ou não da greve.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Serão eliminados do Blog os comentários que:
1-Configurem qualquer tipo de crime de acordo com as leis do país;
2-Contenham insultos, agressões, ofensas e baixarias;
3-Contenham conteúdos racistas ou homofóbicos.