25/01/2010

Profissionais da rede municipal de Magé continuam luta por sua total reintegração


Em 2005, vários profissionais de educação da rede municipal de Magé sofreram perseguição política por parte da então prefeita Núbia Cozzolino. Naquela ocasião, a categoria havia deliberado em assembléia por uma paralisação de 24 horas por causa da intransigência da prefeita e da sua secretária de Educação, que não atenderam nenhuma das reivindicações da categoria. Além disso, a prefeita passou a perseguir os profissionais que participaram da passeata, assim como falavam no microfone, procedendo a remoções arbitrárias e exonerações de profissionais concursados.


O Sepe entrou na Justiça para defender seis professoras que sofreram esse tipo de perseguição. Em sentença publicada no DO de 12 de janeiro, o sindicato conseguiu uma vitória contra o arbítrio da ex-prefeita. Segundo o teor da sentença, proferida pela 1ª Vara Cível de Magé, foram julgados procedentes os pedidos, declarando-se a nulidade dos atos administrativos de remoção das seis professoras. Além disso, a sentença determina que as professores retomem a sua lotação de 01/07/2005, no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária a ser arbitrada pelo Juízo. A sentença condena ainda a prefeitura a pagar às professoras R$ 25 mil como indenização por danos morais.


Precisamos garantir o cancelamento das exonerações arbitrárias feitas por Núbia, que foi afastada do cargo, conforme noticiou a grande imprensa no mês de janeiro. Queremos justiça e o retorno de todas as profissionais concursadas aos cargos na prefeitura de Magé.

FONTE:SEPE 


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