28/10/2009

Resposta do SEPE ao Secretário de Planejamento, Sergio Ruy:

O Secretário de Planejamento e Gestão do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Ruy Barbosa escreveu artigo hoje (28/10), publicado num suplemento do Jornal O Dia, para comemorar a passagem do Dia do Servidor Público, onde afirma que o governo estadual está cumprindo as promessas contidas na carta enviada pelo então candidato Sergio Cabral para a casa de todos os profissionais da educação durante a campanha eleitoral em 2005. Afirma o secretário: “Os professores não precisam mais se referir àquele documento de forma irônica. Trata-se, de fato, de uma bendita carta”



A direção do SEPE reafirma que continuaremos a denunciar que o Governador NÃO CUMPRIU SUAS PROMESSAS DE CAMPANHA, porque, ao contrário do que ele prometia na carta:


1. O Governo NÃO repôs as perdas salariais dos últimos 10 anos. Ao contrário, concedeu reajustes limitados a inflação.


2. O Governo propôs alterar o Plano de Carreira da Categoria e somente depois de muita mobilização e luta (com direito a bomba jogada pela PM) o governo voltou atrás e manteve os 12% entre os níveis.


3. O Governo NÃO descongelou o plano de carreira dos funcionários administrativos, nem incluiu os funcionários de 40 horas no plano e, até agora, deixou esse segmento sem qualquer proposta concreta de valorização.


4. A incorporação do Nova Escola só estará completa em 2015 e, portanto, em outro governo.


5. Até agora o governo NÃO negociou o abono das paralisações e greve deste ano. Lembramos que foi exatamente o não cumprimento das promessas e a não abertura de uma efetiva mesa de negociação que levou a categoria à greve

.
6. O Governo até agora, sequer sinalizou com concurso para funcionários administrativos, descumprindo mais uma de suas promessas.



Por isso tudo, não se trata de ironia mas de uma avaliação concreta: o governo Sérgio Cabral NÃO cumpriu com as promessas de campanha. A inclusão dos professores de 40 horas no Plano de Carreira (única promessa que o governo pode dizer que cumpriu), só aconteceu depois de muita luta e pressão e apenas no último ano de mandato. Lembramos ainda que os custos para atendimento desta proposta eram mínimos e que o Estado do Rio continua sendo o que menos gasta com os servidores públicos em todo o país.


Continuaremos denunciando a falta de palavra do governo e não abriremos mão da luta coletiva que leva a conquistas

FONTE: SEPE




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