08/01/2014

Novo golpe no piso do magistério e reação dos professores

Dever de Classe - Professores de todo o País expressam revolta, sobretudo nas redes sociais, contra a política ilegal, imoral e debochada da presidente Dilma (PT), que, mais uma vez, rebaixou o índice de correção do Piso do Magistério, calculado anteriormente para 2014 em 19% e que despencou para 8,32%. A presidenta cedeu aos apelos de governadores e prefeitos, principalmente do PT, PSDB, PMDB e PSB.

Milhares de professores da Educação Básica Pública de todo o país expressam revolta com o rebaixamento, mais uma vez, do índice de correção do Piso Nacional do Magistério para 2014. Docentes utilizam-se principalmente das redes sociais para manifestar indignação. E com razão. De acordo com a Lei 11.738/2008, esse reajuste, a partir de primeiro de janeiro próximo, deve ser de no mínimo 19%. Mas Dilma o despencou para apenas 8,32%. Ou seja, uma queda de mais de 58% em seu valor real. A presidenta cedeu às ordens de governadores e prefeitos, sobretudo do PT, PSDB, PMDB e PSB, comandados por Tarso Genro (PT-RS), Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Eduardo Campos (PSB-PE). Nos anos anteriores têm sido a mesma coisa. Em 2013 esse mesmo Piso, que legalmente deveria ter sido reajustado em cerca de 22%, caiu para menos de 10%.

As velhas e debochadas desculpas de sempre


Dilma e seus aliados tentam justificar tamanho crime com as velhas e debochadas desculpas de sempre. "Os estados e municípios não podem pagar". "A crise mundial ainda está muito forte". No entanto, não explicam gastos cada vez maiores com mordomias, corrupção e pagamento de juros da eterna dívida pública junto a banqueiros e especuladores nacionais e internacionais. Segundo o site Auditoria Cidadã da Dívida, do Orçamento da União para 2014, R$ 1,002 trilhão (42%) são destinados ao pagamento de juros e amortizações dessa agiotagem.

CUT, CNTE e centrais fictícias, como CSP-Conlutas, ajudam a consolidar golpes


Todo ano, governos contam com o apoio dentro do movimento sindical para consolidar golpes contra o Piso dos Professores. CUT e CNTE participam, diretamente, de todas as tramas com o Governo Federal, prefeitos e governadores para rebaixar o piso, em particular quando se trata de aliados do PT ou gestões desse próprio partido. Recentemente, a petista gaúcha Esther Grossi defendeu no programa "Voz da Educação", do Sinte-Pi, essa política de rebaixamento no Piso dos professores. O Sinte-Pi é filiado à CUT e CNTE. Quanto à CSP-Conlutas, como não mobiliza nada nem nos poucos sindicatos que dirige, diz que "a lei do piso não é boa" e que defende mesmo é o "Piso do Dieese". Na prática, essa central fictícia, pelo seu imobilismo, capitula ao cutismo e não atua nem para garantir o rebaixado salário mínimo nacional.
Professores devem se organizar e denunciar os golpes e seus agentes

Diante desse quadro, resta aos docentes de todo o país denunciar esses golpes e seus agentes, em particular a presidenta Dilma e seus aliados nos estados e municípios. Utilize-se as redes sociais e tudo mais que estiver ao alcance. É preciso ainda exigir que os sindicatos do magistério, em particular os organizados na CNTE, saiam do imobilismo e organizem uma greve nacional por tempo indeterminado em todo o Brasil em defesa do Piso dos professores.

01/01/2014

Por um Encontro Nacional de Movimentos em luta por uma Universidade Popular!

UJC - Compreendendo a necessidade da construção de um Encontro Nacional de Movimentos em Lutas por uma Universidade Popular (ENMUP) viemos a público manifestar nosso apoio para que este se realize em agosto de 2014, com o intuito de somar experiências, visões e unificar lutas práticas por outro projeto de Universidade e Educação.


Projeto que denuncie o caráter elitista e conservador existente, e possibilite a construção de um novo modelo de universidade atrelada às demandas das classes populares e em sintonia com a transformação social no nosso país. Por isso, a luta pela Universidade Popular está em movimento. Ela está presente nas lutas por melhores condições de estudo e trabalho, tanto dos estudantes como dos técnicos e professores; nas lutas pelo acesso universal; na disputa pela produção de ciência a serviço das causas populares; nas experiências dos cursos de pré-vestibular e alfabetização de jovens e adultos; na defesa radical do caráter público da educação. Em suma, a luta pela Universidade Popular está presente em todas as iniciativas em que ecoam o grito das necessidades de milhares de trabalhadores dentro e fora da universidade.

Por isso, esta luta não pertence apenas a uma organização, coletivo ou movimento. Trata-se de um projeto histórico a ser revigorado por tod@s aqueles que estejam ao lado dos oprimidos. O ENMUP deve ser uma expressão plural, massiva, democrática e horizontal das lutas que se acirram por todo país, assim como fazê-las ecoar nas universidades e escolas. Temos a certeza de que Fortaleza será o ponto de encontro da rebeldia que floresce na juventude brasileira. A capital cearense irá simbolizar a nacionalização das lutas e a revitalização do projeto de Universidade Popular a ser apresentado para a sociedade brasileira!

Assinam este manifesto (ainda aberto para mais apoiador@s):

Central dos Movimentos Populares (CMP)

Corrente Sindical e Operária Unidade Classista

Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA)

Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST)

União da Juventude Comunista (UJC)

Diretoria da Casa do Estudante II UFSM (RS)

ANDES – Regional NE – 2

DCE UNIFESP(SP)

DCE UFMS( MS)

DCE UFRJ(RJ)

DCE UNIRIO(RJ)

SINPRO-RIO

ADUFRJ(RJ)

Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder – Medicina Marília (SP)

Movimento dos Trabalhadores Desempregados (RJ)

Movimento Favela não se Cala (RJ)

Fórum da Saúde do Rio de Janeiro (RJ)

Mandato do vereador Renatinho PSOL Niterói (RJ)

Associação dos Docentes da Faculdade Santa Dorotéia (RJ)

Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e Região (RJ)

Liga de Lutas Urbanas (RJ)

Centro Acadêmico Florestan Fernandes Ciências Sociais

UFF/Campos (RJ)

Centro Acadêmico Conceição Muniz UFF/Campos (RJ)

Movimento Social Rima Cabrunco (RJ)

Bonde da Cultura (RJ)

Diretório Acadêmico de Sociologia UFF-Niterói (RJ)

Centro Acadêmico de Economia UFF-Niterói (RJ)

Centro Acadêmico de História UFF-Niterói (RJ)

Movimento por uma Seropédica Melhor (RJ)

Associação de Moradores do Bairro São Miguel-Seropédica (RJ)

Associação de Moradores do Bairro Vila Real- Seropédica (RJ)

Grêmio Estudantil IFRJ (RJ)

Coletivo Hip Hop Luta Armada (RJ)

Site e Jornal "Viva Rocinha" (RJ)

Centro de Referência da Juventude –CRJ (GO)

Associação de Docentes do Campus Catalão –AdCaC (GO)

Diretório Acadêmico do Campus Catalão (DACC) (GO)

Centro Acadêmico de Psicologia do Campus Catalão –CAPSICC (GO)

Centro Acadêmico de Geografia do Campus Catalão –CAGEOCC (GO)

Movimento Camponês Popular em Catalão-MCP (GO)

Núcleo de Educação Popular José Martí – NEP (GO)

Associação dos Docentes do Campus de Jataí/UFG – ADCAJ/Seção Sindical ANDES (GO)

Associação dos Pós-Graduandos da UFG – APG/UFG (GO)

Cursinho Popular SINAPSE (GO)

Grêmio Estudantil Filhos da Revolução – Colégio Estadual Vila Lobos(GO)

Grêmio Estudantil Carlos Mariguella – Colégio Estadual Waldemar Mundin(GO)

Diretório Acadêmico Francisco de Assis Magalhães do Instituto de Ciências Exatas UFMG.(MG)

Movimento Universidade Pública no Guará(DF)

Grupo de Estudos e Pesquisas Historia, Sociedade e Educação no Brasil – HISTEDBR – GT UnB/CNPq (DF)

Núcleo de Estudos Agrários Desenvolvimento e Segurança Alimentar NEADS/CNPQ/UnB ( DF)

Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte e Lazer – AVANTE (DF)

Centro Acadêmico de Educação Física da Universidade de Brasília – CAEDF (DF)

Movimento Memória Viva e Cultura Afrolatinas – Brazlândia (DF)

Centro independente de difusão da cultura e arte – Taguatinga (DF)

Alerta – HipHop – Núcleo Bandeirante (DF)

Escambo Coletivo- Lazer Produtivo e Direito à Cidade- Paulista(PE)

Espaço Cultural Caros Amigos/Coco Dos amigos(PE)

BrasCubas- Casa Gregório Bezerra(PE)

Centro Acadêmico Caio Amado de Ciências Sociais UFS(SE)

Grêmio Estudantil do Colégio Albano Franco (SE)

Coletivo Um Passo à Frente (SE)

C.A. de Filosofia UECE(CE)

C.A. de Serviço Social UECE(CE)

C.A. de Serviço Social FAC(CE)

Sindicato dos Sapateiros do Ceará(CE)

Estagio Nacional de Extensão Comunitária ENEC(PB)

Núcleo de Cultura Comunista da Paraíba(PB)

Grupo de Estudos Marxistas Elizabeth Teixeira(PB)

Movimento de Ação Popular (BA)

Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva/NESC – Escola Latino Americana de Medicina (Cuba)

CCCP-Coletivo Cultural de Criação Popular(PE)

Fonte: http://ujc.org.br/ujc/