04/10/2012

CORONELISMO, TERCEIRIZAÇÃO E VOTO.


As velhas práticas do coronelismo político em nossa cidade (São Gonçalo.RJ) demonstram a fragilidade do processo eleitoral burguês no interesse da classe trabalhadora. 

A candidatura de funcionários do alto escalão da prefeitura é legitima sob o ponto de vista da atual legislação eleitoral, porém o uso da máquina pública para alavancar tais candidaturas é proibida e se torna abominável quando assumi práticas coercitivas sobre funcionários e trabalhadores terceirizados. Particularmente na Secretaria Municipal de Educação são comuns relatos de trabalhadores submetidos a esse constrangimento, obrigados a fazer campanha para esse ou aquele candidato sob pena de perder cargos ou vínculos empregatícios, no caso dos terceirizados, em especial esses últimos, carentes de políticas públicas geradoras de emprego, a dramaticidade da situação nos remonta a época da república dos coronéis onde uma população essencialmente rural era presa fácil em uma sociedade comandada por latifundiários Hoje assistimos a um coronelismo de asfalto. Antes mesmo do cínico clamor por provas concretas que comprovem tal situação, acreditamos que o perfil da postura política adotada por setores da atual administração deva ser objeto de ampla investigação pelos órgãos competentes. Porém temos clareza que para o fim de tais práticas se efetivarem, devemos todos nós, trabalhadores, nos engajarmos na Construção do Poder Popular, onde todos possamos, de fato, traçarmos os rumos de nossas vidas.

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