24/09/2012

SAERJ: A RESISTÊNCIA TEM QUE CONTINUAR



AOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS:


Foi aprovado na última assembléia da rede esta-dual que vamos continuar nossa resistência contra a aplicação da prova do SAERJ.

Para que possamos continuar esta luta contra a política educacional do governo do Estado vamos precisar manter o diálogo com nossos alunos, responsáveis e com toda a comunidade escolar. E, para isto são necessárias algumas informações fundamentais:

1º- É preciso denunciar que menos de 3% dos profissionais da ativa vão receber 2,5 salários a mais da SEEDUC como “bonificação pelos resultados”.

2º-A SEEDUC pagou a bonificação de resultado apenas para 14.497 profissionais de educação. Esse número equivale a menos de 10% da categoria.

3º-Os aposentados, que trabalharam anos a fio, muitas vezes em péssimas condições, não recebe-rão essa gratificação!

4º- Os pensionistas, em torno de 30 mil famílias, também foram prejudicados por este programa de bonificação, também não receberão nada! 5º-Vários profissionais das escolas que se iludiram, seja por causa dos baixos salários, seja pela necessidade de cumprir com seus compromissos financeiros, trabalharam para cumprir as metas e, no fi-nal, ficaram de fora dessa bonificação. Esse fato com-prova que o projeto não passa de

enganação. O governo quer trocar reajuste salarial por uma política de gratificação por desempenho. Alguns chegaram a trabalhar até de madrugada digitando dados no conexão educação e não receberam o “bônus”. Fi-caram de fora da gratificação, o que comprova que

o governo lançou um engodo para enganar a categoria, trocando o nosso reajuste salarial pelos “prêmios” por desempenho, como o Sepe já havia denunciado.

Meritocracia não é sinônimo de qualidade e cria dentro das escolas uma lógica de disputa e competitividade, jogando um profissional contra o outro!

A verdade é que essa política meritocrática sempre vai deixar de fora a maioria dos profissionais. Bonificação não é valorização salarial. E pode ser retirada a qualquer momento! Queremos reajuste salarial para todos! O que o governo quer esconder e maquiar é que a grande maioria de professores(as) continua a receber um salário miserável bem menor que dois salários mínimos regionais que hoje está em cerca de 700 reais. Por isso convocamos a categoria a dizer não a essa avaliação autoritária que não leva em conta a realidade da comunidade escolar e a formação dos alunos. Que tenta mascarar a falta d e investimento do governo do estado na educação da escola pública . Uma avaliação que desvia verba pública para rede privada, verba que deveria ser garantida para a escola pública que atende aos filhos dos trabalhadores. 

VAMOS JUNTOS RESISTIR A ESSA FARSA!


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