27/05/2012

A EDUCAÇÃO DE SÃO GONÇALO VAI DE MAL A PIOR!

Em São Gonçalo, um professor tem um dos piores pisos iniciais do Estado e o funcionário ganha menos que um salário mínimo. 

Foto: Profª Monica Costa
O último IDEB (Índice da Educação Básica) realizado pelo MEC (Ministério da Educação) revelou que o Estado do Rio de Janeiro está em penúltimo lugar em relação ao quesito educação.

Comparando com as demais cidades do Estado, o município de São Gonçalo está abaixo da média. Mostrando a ineficiência e o desrespeito do poder público municipal com a qualidade do ensino.
No quesito salário dos profissionais, nossa cidade está entre as cinco piores do Estado.
Aqui em São Gonçalo, o piso do professor é R$ 643,18 e do funcionário é de R$ 289,64. Um absurdo que revela que a Prefeitura não respeita a responsabilidade social que têm esses profissionais.
Estudos do DIEESE apontam que as perdas salariais chegam a 25%! Já os estudos do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) revelam que a Prefeitura tem uma margem de 19 milhões para reajustar os salários.
Cremos que é necessário reajustar os salários e corrigir a distorção dos funcionários administrativos que têm o piso abaixo do salário mínimo. 

Todo apoio à luta dos profissionais da educação!

Ato em frente a Prefeitura
Foto: Profª Monica Costa



Desde o final de abril, os profissionais da educação entraram em greve. Reivindicando além do aumento salarial, os profissionais lutam também por melhoria nas condições de trabalho.
Entre as pautas estão: as eleições para diretores das unidades escolares; a convocação dos profissionais aprovados em concurso; o fim do clientelismo na contratação de funcionários, o cumprimento da lei de 1/3 da carga horária do magistério para planejamento e o cumprimento do Plano de Carreira Unificado. Reivindicações que temos acordo.
A eleição para diretores de escolas é uma pauta histórica dos profissionais da educação organizados no SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação). Não se constrói democracia sem participação dos setores da comunidade escolar - pais, alunos, professores, funcionários. Acreditamos nisto como um princípio na defesa de uma escola democrática e que vise formar cidadãos críticos.
A luta contra a terceirização também é uma das bandeiras do movimento. Defendemos que os cargos públicos de professor e funcionários administrativos devem ser ocupados por profissionais concursados. Não aceitamos que a educação seja moeda de troca nas relações clientelistas entre a Câmara de Vereadores e a Prefeitura.
A categoria vota pela manutenção da greve 
Fruto de anos de luta, a rede pública municipal de São Gonçalo tem um dos melhores Planos de Carreira do Estado, pois valoriza o profissional por tempo de serviço e pela formação. Este Plano de Carreira foi uma conquista da greve de 2002.
Mas devido ao congelamento do Plano, aos baixos salários e o descumprimento de sua progressividade, temos os profissionais de educação a receberem os piores salários.
Por todos estes fatores, nós do PSOL apoiamos as reivindicações dos profissionais de educação, em defesa de escola pública que queremos que seja democrática, gratuita e de qualidade.
Apoio a luta dos profissionais de educação se faz na prática!

FONTE: BLOG DO PROFº JOSEMAR

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