Desde que fomos comunicados sobre o problema alguns diretores do sindicato realizaram reuniões com algumas das escolas que estão sendo ameaçadas de extinção,como o CE Francisco Cabrita, a EE Pedro Varela, a EE Celestino Silva e o CE Equador, que se localizam nas áreas de abrangências das Regionais I e III do Sepe. Nestas reuniões ficou acertado de que as comunidades escolares serão convocadas para realizar um ato conjunto na quinta-feira (dia 02/6) na Alerj, já que fomos informados que, neste dia, a sessão do plenário será estendida até as 19h30m. O sindicato também está tentando marcar uma audiência com a Comissão de Educação da Alerj para denunciar o fechamento das escolas e a conseqüente redução de vagas na rede estadual.
Também estamos estudando uma forma de entrar com uma representação no Ministério Público para denunciar o fechamento das escolas, sob a alegação de que, agindo desta maneira,o secretário de Educação, Wilson Risolia, estaria promovendo o fechamento de vagas nas escolas estaduais. Do mesmo modo, ao promover a transferência dos alunos das escolas fechadas para unidades localizadas em áreas próximas, a SEEDUC prejudica alunos e profissionais que trabalham nestas escolas, além de provocar um aumento no número de alunos das turmas nas escolas que continuarão em funcionamento.
O Sepe tem um posicionamento contrário ao fechamento das escolas, já que entendemos que a SEEDUC deveria aumentar a oferta de vagas e, não, promover o fechamento das unidades por razões que visam a “economia” e a redução dos custos, como se os problemas da educação estadual se reduzissem a uma questão tecnocrática e economicista que privilegiam os lucros e os resultados.
Já não é a primeira vez que o sindicato se envolve numa luta pela manutenção de uma escola em funcionamento. No ano passado, apoiamos a luta das comunidades escolares de escolas municipais que funcionam na área do Sambódromo e, depois de protestos nas escolas e na prefeitura conseguimos uma importante vitória, que obrigou a SME a recuar e manter as escolas em funcionamento. Desta vez, a luta não será diferente. E por isto, estamos mobilizando as comunidades escolares das 22 escolas ameaçadas de extinção para mostar ao governo estadual que a população e os profissionais de educação não permitirão que a visão mercantilista e empresarial contaminem e destruam a Escola Pública no Rio de Janeiro.
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