14/06/2011

Escolas públicas do município de São Gonçalo entram em estado de greve

Profissionais da educação da rede municipal prometem parar as atividades por 72 horas. Mobilizações por aumentos continuam em Niterói e em outros locais do Rio de Janeiro


As mobilizações de profissionais da educação por melhores salários continuam em todo o estado. A partir de terça-feira, os professores da rede municipal de São Gonçalo realizam paralisação integral de 72 horas. A estimativa do Sindicato dos Profissionais da Educação do município (Sepe/São Gonçalo) é de que mais de 70% dos profissionais efetivos deverão aderir ao movimento, que visa ao reajuste salarial de 33%.
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A dirigente municipal do Sepe/São Gonçalo, Mônica Assunção, informa que a questão do reajuste será debatida também nesta terça-feira, em audiência pública, com início às 14h, na Câmara de Vereadores do município.
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Na quarta-feira, os profissionais realizarão ato simbólico de lavagem das escadarias da prefeitura e, na quinta-feira, os profissionais percorrem as escolas municipais para verificar como está a mobilização nas escolas. Na sexta-feira, às 10h, os profissionais debatem mais uma vez os rumos do movimento em assembleia na Escola Municipal Castelo Branco, no Boaçu.
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Estado – Já na rede estadual, as negociações continuam congeladas. O Sepe/RJ afirma que continuará com a greve, deflagrada há uma semana, até que o governo apresente uma nova proposta de ajuste salarial. De acordo com o Sindicato, cerca de 70% dos profissionais já aderiram à greve. Porém, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) afirma que menos de 2% dos professores pararam.
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Niterói – Ainda em estado de greve, os profissionais das escolas municipais de Niterói realizam nova paralisação de advertência de 48h nos dias 28 e 29 de junho e assembleias locais nos dias 15 e 22.  A categoria reivindica, além do reajuste de 6,06% (data-base), reposição de 25% de perdas salariais acumuladas. Até o momento, a prefeitura teria proposto apenas 15%, correspondente aos dois índices, o que, segundo os profissionais, corresponde apenas à majoração no período e não aumento real.


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