Por isso, em 2001, aplaudi com entusiasmo quando o Congresso votou um texto que defendia essas ideias: a Lei "No Child Left Behind" (NCLB - nenhuma criança dexada para trás), assim como também celebrei, em 2002, quando o presidente George W. Bush sancionou-a. Mas hoje em dia, observando os efeitos concretos de tais políticas, acabei mudando de opinião.
A NCLB é extremamente rigorosa (no papel): exige que os alunos sejam avaliados em leitura e cálculo matemático (alguma coindência com o Brasil?) e se a escola não conseguir avançar nos seus índices recebe advertência. Se continuar estagnada, os alunos são liberados para mudar de escola. Se a situação continuar, a escola pode ser privatizada (imagine... privatizar é punição!!).
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Diane afirma que milhares de dólares foram gastos para instituir as baterias de teses necessários. Em inúmeras escolas, prossegue, o ensino ordinário foi interrompido durante vários meses para dar lugar à preparação intensiva dedicada a esses exames. E muitos analistas disseram que os alunos acabariam aprendendo a fazer testes, mas não melhorando seu aprendizado. A ex-assessora do Ministério da Educação sustenta que muitos dados foram manipulados por órgãos estaduais. Mas não acredita que este tenha sido o principal problema. Segundo sua avaliação:
A verdadeira "vítima" dessa obstinação é a qualidade do ensino. Como a leitura e o cálculo se tornaram prioritários, os professores, conscientes de que essas duas matérias podem decidir o futuro de sua escola (e de seu emprego), acabam negligenciando as demais.
O que precisaremos fazer para que os nossos gestores educacionais abram os olhos para este imenso erro cujas vítimas serão nossas crianças e adolescentes?
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