No Rio, foram 134 entrevistados de quatro escolas da Zona Norte e Centro. “Descobrimos que os alunos são alvo de piadas e até de agressões físicas”, revela a coordenadora geral do estudo, Margarita Diaz. Os resultados, divulgados ontem pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos, apontam também o desconhecimento da comunidade escolar em relação ao estudo da diversidade sexual. Quando o tema é tratado, o enfoque é apenas biológico.
A coordenadora estadual de diversidade educacional, Rita Rodrigues, afirma que a pesquisa dá subsídios para o desenvolvimento de ações no Estado. A ampliação de jornadas de Educação e Combate à Homofobia devem ser as primeiras medidas.
“A homofobia nas escolas é uma realidade concreta e não podemos ignorá-la”, avalia o superintendente de Direitos Individuais e Coletivos da Secretaria Municipal de Assistência Social, Cláudio Nascimento. Algumas ações estão na agenda da secretaria, como a realização do estudo em todo o estado, pesquisa com famílias das escolas já pesquisadas e a formação continuada de professores e alunos.
FONTE: O DIA
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