29/06/2010

Greve de Petrópolis termina mas a luta vai continuar

Mobilização e disposição da categoria contagiou outros segmentos do funcionalismo municipal, levando à unificação da luta e obrigando o prefeito a recuar da sua intransigência e arbitrariedade. Categoria deu aula de paritipação e disposição de luta


A assembléia da rede municipal de Petrópolis decidiu pelo final da greve depois da categoria ter decidido aceitar a contraproposta do prefeito. Depois de quase dois meses de mobilização maciça, os profissionais das escolas de Petrópolis saem da greve com a mobilização fortalecida, já que, embora não tenhamos conseguido conquistar todas as nossas reivindicações, mostramos para o governo municipal a força do nosso movimento.

Não foi à toa, que o prefeito foi obrigado a recuar e melhorar a proposta indigna, oferecida inicialmente. Mustrangi também teve que voltar atrás e aceitar o seguinte:

Para quem recebe menos de 1 salário mínimo: 10,5% de reajuste, incorporação de um abono (50% agora, 50% em dezembro); para quem recebe mais de 1 salário mínimo: 5% de reajuste, incorporação de um abono em julho; garantia de uma comissão paritária para discussão de PCCS.

Agora temos que nos manter mobilizados para garantir o cumprimento de todas estas promessas e para garantir um bom plano de carreira que garanta a ascensão por formação e  tempo de serviço. Além disso, queremos que o plano de carreira da educação seja para todos os servidores, e não apenas para o magistério, como planeja a prefeitura. Por isso, estamos convocando os representantes de escola para uma reunião, dia 30 de junho, às 18 horas.


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