22/03/2010

REDE MUNICIPAL - SÃO GONÇALO

APARECIDA PANISSET GOVERNA PARA OS RICOS E APLICA A PRIVATIZAÇÃO NO MODELO LULA E SERGIO CABRAL EM SÃO GONÇALO.

Os profissionais de Educação do município de São Gonçalo têm uma trajetória de muitas lutas e conquistas ao longo desses anos, como o plano de carreira. Porém, o tão vitorioso plano de carreira não vem sendo cumprido e muitos enquadramentos estão engavetados.

O ano de 2009 foi complicado para essa categoria. Não houve avanço nas negociações com a Prefeita Aparecida Panisset, que não comparece às audiências e se mantém em silêncio em relação aos reajustes e à falta de condições de trabalho nas escolas. O nosso salário vem sendo achatado pela falta de política salarial. A greve de 2008 não deve ser encarada como uma derrota e muito menos como uma vitória, pois aponta a necessidade de nos reorganizarmos e partirmos para uma nova luta.

Não podemos esperar mais. Falta democracia nas escolas, onde alguns diretores “coronéis” perseguem, ameaçam e intimidam companheiros, não respeitando os direitos dos trabalhadores.

Não confiamos no Legislativo que cassou a eleição de diretores e vem “loteando” as escolas, indicando diretores e exonerando aqueles que não rezam pela cartilha da política do atual governo. Agora vem o projeto que garante vagas nas escolas particulares para os alunos da rede municipal de ensino, que é uma forma de favorecer a iniciativa privada e avançar em direção à privatização, nos afastando do ideal de uma Educação de qualidade, pública e gratuita.

Os baixos salários são evidentes até para o governo que, para mascará-los, criou o adiantamento de salários, que faz com que o trabalhador entre num círculo vicioso e perigoso “vendendo o almoço para comprar a janta”, uma vez que estaremos sempre devendo uma parte do salário à Prefeitura.

Precisamos partir para a luta em 2010 e mostrar para o governo, que desgoverna este município, quem somos nós, que tipo de Educação desejamos e exigirmos cumprimento integral do plano de carreira e concurso para funcionários.

Reivindicações professores:

1 – 5 salários mínimo de referência como salário base;
2 - Cumprimento do Plano de carreira com enquadramento por formação, qualificação profissional e tempo de serviço;
3 – Convocação de todos os aprovados no último concurso;
4 - Eleições diretas para diretores de escola, com a possibilidade dos funcionários como candidatos.

O DESGOVERNO PANISSET E OS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO

Quando falamos em funcionários da educação, infelizmente lembramos a falta de respeito que existe contra trabalhadores capazes, realmente comprometidos com a educação, trabalho árduo e salários indignos. O que resta para muitos deles é o empréstimo consignado em folha, o que resulta sempre em mais problemas e diminuição do poder aquisitivo.

Salientamos a falta de condições de trabalho, e, muitas vezes, o assédio e a coação por parte de direções autoritárias e insensíveis. O não cumprimento do Plano de Carreira desde o seu primórdio no governo Charles e o aviltamento total de uma categoria se concretizou no governo covarde, perverso e sob a égide do neoliberalismo excludente e privatista que é o desgoverno Aparecida Panisset.

A precarização do trabalho, com o claro objetivo da privatização, assume em São Gonçalo, o pomposo nome de “comissionados”, utilizando os mesmo para a formação de “currais eleitorais”. Não estamos desqualificando esses trabalhadores, quem os execra é o desgoverno Panisset. Que lhes nega os mais elementares Direitos Trabalhistas.

Conhecendo e convivendo juntos, percebemos que os funcionários (as), a cada dia que passa, começam a mostrar cada vez mais a sua insatisfação com essa política tão cruel que é colocada não só para os, funcionários, mas também para todos os trabalhadores da Educação.

A terceirização, que tem como objetivo a privatização dos serviços públicos, há muito tempo atinge os funcionários e, hoje, também está começando a chegar aos docentes de diversas formas: seja por convênios com a fundação Roberto Marinho ou com outras empresas privadas que só visam o lucro e não a melhoria da Educação pública. Por isso, a união de todos os setores da escola é fundamental para avançarmos e tentarmos conter esse processo. É necessário construirmos fóruns de formação, como: encontros, seminários, debates, inclusive com a participação de toda a comunidade escolar.

É URGENTE PARA OS FUNCIONÁRIOS DA REDE MUNICIPAL:

1 - 3,5 salários mínimos de referência como salário base;
2 - Cumprimento do Plano de carreira com enquadramento por formação, qualificação profissional e tempo de serviço;
3 - Concurso público imediato;
4 – Eleições diretas para diretores de escola, com a possibilidade dos funcionários como candidatos.

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